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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Aproximadamente 1,3 milhão de trabalhadores ainda não retirou o abono salarial do PIS/Pasep referente a 2015, segundo o Ministério do Trabalho. O montante à espera de saque chega a R$ 1,14 bilhão, e o prazo se esgota nesta quinta-feira (30).

No total, são 23,6 milhões de trabalhadores que têm direito a receber o abono, e 22,3 milhões já sacaram o dinheiro.

Conforme dados do ministério, em média, 1 milhão de trabalhadores deixam de retirar anualmente o abono do PIS/Pasep a que têm direito, equivalente a um salário mínimo. Essa quantidade representa aproximadamente 5% do total de beneficiários.

Saiba como retirar o benefício

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Se a média dos anos anteriores se repetir este ano, cerca de R$ 880 milhões não deverão ser retirados pelos trabalhadores este ano, levando-se em conta que o valor atual do salário mínimo é de R$ 880. Os valores que não são sacados retornam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Têm direito ao abono pessoas cadastradas no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; com remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base de atribuição do benefício; e que exerceram atividade remunerada durante pelo menos 30 dias no ano-base. Além disso, o trabalhador tem que ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica) na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

De acordo com o ministério, muita gente deixa de sacar o benefício “por falta de informação e desconhecimento”. A pasta afirma que, em parceria com a Caixa, encaminhou neste mês 1,5 milhão de correspondências para os trabalhadores que não haviam sacado o abono.

O PIS (Programa de Integração Social) é destinado a trabalhadores de empresas privadas, e deve ser sacado na Caixa. Já o Pasep (Patrimônio do Servidor Público) é voltado para servidores públicos, e o saque é feito no Banco do Brasil. Clientes desses bancos recebem o benefício diretamente na conta.

“O benefício é um importante instrumento de combate às desigualdades individuais de renda, com vistas a propiciar a melhoria da qualidade de vida das populações menos favorecidas”, afirma o ministério, em nota.

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