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Após registrar queda de 10,1% em maio, a produção industrial do Paraná cresceu 6% em junho deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, a primeira alta deste tipo desde dezembro de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7). O efeito, contudo, pode ser resultado de uma base de comparação bastante negativa, pois em junho de 2014 a indústria do estado recuou 14,4% ante o mesmo mês de 2013.

Em junho contra maio deste ano, a indústria do estado cresceu 0,8% e fechou o terceiro mês seguido de alta. Com esse desempenho, o Paraná ficou entre os seis de 14 estados cuja indústria teve resultado positivo no país. Mesmo assim, a alta na produção ainda não foi suficiente para reverter as perdas acumuladas de janeiro a junho (6,5%) e nos últimos 12 meses (6,4%).

Dos 13 setores pesquisados no estado, apenas quatro tiveram resultado negativo em junho ante junho de 2014. São eles: a fabricação de produtos de minerais não-metálicos (-18,8%); de móveis (-9,1%); produtos de metal (-3,8%); e de máquinas e equipamentos (-0,2%).

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As principais influências positivas vieram dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,6%); produtos alimentícios (13,2%); celulose, papel e produtos de papel (12,3%); produtos de borracha e de material plástico (17,0%); e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,7%).

No acumulado do ano, o desempenho da indústria do estado é afetado, principalmente, pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, que amarga queda de 30,8% até junho. Em 12 meses, o recuo na produção desse setor é de 27,6%.

Nesse tipo de confronto, apenas quatro setores comemoram resultados azuis em junho: fabricação de celulose, papel e produtos de papel (8%); de bebidas (5,4%); de outros produtos químicos (3,2%); e de produtos de madeira (2,8%).

Outros estados

A redução de ritmo observada na produção industrial nacional na passagem de maio para junho foi acompanhada por sete dos 14 locais pesquisados, com recuos mais intensos registrados no Rio Grande do Sul (-2,3%), Região Nordeste (-1,1%), Amazonas (-1,1%) e Santa Catarina (-1,0%).

Em São Paulo, parque industrial mais diversificado do país, a queda na produção foi de 0,8%, acima da média nacional (-0,3%). Minas Gerais (-0,5%) e Rio de Janeiro (-0,2%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em junho ante maio.

Na comparação com junho de 2014, a queda de 3,2% na produção foi acompanhada por sete dos 15 locais pesquisados nesta comparação. Em São Paulo, o ritmo de baixa foi quase o triplo, com recuo de 9,2% neste confronto.

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