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Centrais sindicais e movimentos sociais farão um protesto, nesta quarta-feira (15), contra o projeto de lei (nº 4.330/04) que regulamenta a terceirização no Brasil, em trâmite no Congresso. Em Curitiba, os manifestantes, liderados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), vão se reunir na Praça Santos Andrade, por volta de 11h30, e marchar até a Boca Maldita. A manifestação deve terminar às 14h.

Os militantes exibirão um painel com os nomes dos deputados federais do Paraná que votaram favoravelmente à proposta, aprovada pelo plenário da Câmara na semana passada e aguardando nova votação, antes de seguir para apreciação do Senado. Haverá painéis, segundo a Força Sindical, em diversas cidades do Paraná. Pela manhã, estão previstas paralisações em algumas empresas.

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“O projeto libera a terceirização para atividade-fim e vai prejudicar o trabalhador. Um banco ou uma fábrica de camisas, por exemplo, poderão funcionar apenas com trabalhadores terceirizados”, diz a presidente do núcleo paranaense da CUT, Regina Perpetua Cruz.

Ela diz que, caso a proposta avance e chegue ao Senado, a pressão se concentrará sobre os três representantes do estado na Casa: Alvaro Dias (PSDB) Gleisi Hoffmann (PT), Roberto Requião (PMDB). “Se passar no Senado e for para a sanção da presidenta Dilma, vamos pedir que ela vete o projeto”, acrescenta Regina.

Além da CUT, devem participar representantes de entidades como Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

A agenda de mobilização prevê atos também em São Paulo (em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na avenida Paulista, com caminhada até o Largo da Batata), Fortaleza (Praça do Carmo), Rio de Janeiro (Candelária), Teresina (Praça Rio Branco) e Porto Alegre (avenida Alberto Bins). Em Brasília, não há previsão de manifestação em frente ao gramado do Congresso Nacional - os manifestantes farão um ato em frente à sede da CUT no Distrito Federal e depois devem caminhar até a rodoviária.

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