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Os servidores públicos do Ministério do Trabalho farão paralisação de 48 horas nesta quinta-feira (15) e na sexta-feira (16) para protestarem contra a não implementação do Plano de Carreira da categoria, de acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs). Aproximadamente cem dos 200 trabalhadores do Ministério do Trabalho no Paraná devem aderir ao movimento, de acordo com a estimativa do sindicato.

Dessa forma, não serão feitas carteiras de trabalho e também não haverá atendimento relacionado ao seguro desemprego e demais questões administrativas na Superintendência Regional do Trabalho (Curitiba) e nas gerências regionais do trabalho (no interior do estado) na quinta-feira e na sexta-feira. Os colaboradores da área de fiscalização trabalharão normalmente.

Além disso, se não houver acordo com o governo federal até 28 de outubro, os trabalhadores entrarão em greve por tempo indeterminado.

"Queremos um Plano de Carreira para os servidores do Ministério do Trabalho. Não podemos ser incluídos no plano do INSS. Não temos nada a ver com a saúde", disse Gilberto Felix, membro do Sindprevs.

Além disso, os servidores reivindicam que seja mantida a carga de seis horas diárias e que sejam criados dois turnos. De acordo com Felix, com 12 horas a população seria mais bem atendida e haveria geração de empregos. "Não aceitamos a proposta do governo federal de implantar um único turno com oito horas, como aconteceu com os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)", afirmou Felix.

Os trabalhadores pedem também melhores condições de trabalho, convocação dos aprovados no último concurso e reajuste salarial. Segundo o membro do sindicato, os servidores do Ministério do Trabalho recebem cerca de 33% dos vencimentos dos trabalhadores do INSS, os quais fazem parte do sindicato e o governo quer aplicar regras semelhantes no tocante às horas de trabalho. "Para se ter uma ideia, um servidor do INSS, do nível médio, recebe cerca de R$ 6 mil. Enquanto que no Ministério do Trabalho o salário é de R$ 1,8 mil, também para nível médio", afirmou Felix.

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