A União Europeia (UE) aplicará uma taxa sobre as transações financeiras apenas em alguns de seus países, inclusive das quatro maiores economias da Eurozona, já que os 27 Estados membros não alcançaram um consenso, conforme afirmou nesta sexta-feira (22) a ministra dinamarquesa de Finanças, Margrethe Vestager, que presidia uma reunião do grupo em Luxemburgo.
"A taxa para transações financeiras proposta pela Comissão não tem, como se requer, o apoio unânime dos Estados", anunciou Margrethe.
Ante a falta de unanimidade, abre-se a porta a uma "cooperação reforçada" entre uma série de países desejosos de levar adiante a medida. Tal cooperação requer a participação de ao menos nove Estados da UE.
Os dirigentes de Alemanha, França, Itália e Espanha respaldaram a medida nesta sexta-feira após um encontro em Roma. Áustria, Bélgica, Portugal e Eslovênia manifestaram seu apoio.
Outros países, como Grécia, Eslováquia e Estônia disseram que estavam "abertos" a essa possibilidade e a Finlândia pediu tempo para pensar.
Alguns, como Reino Unido, Irlanda e Holanda já disseram que não desejam participar.
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