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O Paraná jogou, o Atlético fez os gols. Assim foi o clássico de ontem. Com pequenas variações, os rivais repetiram o roteiro da rodada anterior. A exemplo da partida contra o Nacional, o Rubro-Negro abriu o placar no começo e teve um jogo inteiro para administrar a vitória. Como aconteceu no Paratiba, o Tricolor viu a estratégia treinada ruir pouco depois de a bola rolar.

Reflexos de um lance afoito de Leandro. Protegido por dois beques e perante um Rafael Moura de costas para gol, entrou seco no adversário e cometeu pênalti. O He-Man bateu firme, no canto superior esquerdo, para fazer 1 a 0, aos 2 minutos.

Rhodolfo, Antônio Carlos, Chico, Jairo e Fransérgio bloquearam a entrada da área atleticana. Aos paranistas só restou atacar, impulsionados por Bruninho e Lenílson, ausente no Couto. O Paraná manteve a bola no pé a maior parte do tempo. Acertou a trave, obrigou Galatto a difíceis defesas. Parecia que os tricolores chegariam ao empate; que a resistência atleticana não seria repetida.

As aparências foram desfeitas aos 37 min. Bruninho passou entre dois, avançou sozinho, mas foi desarmado. De Jairo para Julio dos Santos. Do paraguaio para Júlio César. Do velocista para Rafael Moura. Do He-Man para a rede.

Bruninho foi sacado imediatamente. Wando, seu substituto, deu mais mobilidade ofensiva ao Paraná, enquanto o Atlético limitava-se a controlar o jogo de maneira eficiente. Foi do camisa 17 que saiu o passe para Lenílson (21/2º) subir livre na pequena área e inacreditavelmente cabecear para fora.

Ali, o Paraná morreu no jogo e no campeonato. Wallyson jogou a pá de cal aos 39 min. Recebeu na ponta direita, cortou Élton e Leandro e bateu cruzado, por baixo de Rodolfo. (LMJ)

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