Em entrevista à Rádio Bandeirantes, de São Paulo, na última quarta-feira (30), o técnico Eduardo Baptista revelou arrependimento em ter aceitado trabalhar no Atlético.
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O treinador ficou pouco menos de dois meses no Furacão, comandou a equipe em 13 jogos, com baixo aproveitamento de 46,1% dos pontos – destaque para as duas derrotas que sofreu em mata-matas, para Grêmio (4 a 0 na ida da Copa do Brasil) e Santos (3 a 2 na ida das oitavas da Libertadores).
“A única coisa que eu faria diferente na carreira era não ter aceitado o Atlético. Eu sabia que ia ter incompatibilidade de postura, de conceito, de ideias, mas fui porque sou fã do Paulo Autuori”, detonou Baptista.
Vale lembrar que Autuori chegou a pedir demissão após o Atlético dispensar Baptista, mas poucos dias após voltou atrás na decisão e voltou a exercer o cargo de gestor de futebol rubro-negro.
“Uma ligação dele [Autuori] me deixou esperançoso de algo diferente, mas traí minhas convicções, sabia que ia dar errado e fui. De resto, não me arrependo de nada, fiz tudo com convicção”, prosseguiu Baptista, que já havia sido demitido do Palmeiras em 2017, antes de chegar à Arena da Baixada.
Agora, ele garante que só voltará a trabalhar em 2018. Antes, passará um período de 40 dias na Europa para estudar.
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