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O resultado do GP Brasil de F1 obviamente não foi uma surpresa, mas a corrida de Interlagos esteve longe de ser apenas uma prova para "cumprir tabela". Além dos novos recordes de Sebastian Vettel (onde vai parar este alemão de 26 anos?), a prova foi marcada por emocionantes despedidas de Mark Webber da categoria e Felipe Massa da Ferrari.

Quem ainda duvidava do quanto o brasileiro é querido na escuderia italiana teve uma clara demonstração ao longo do final de semana. Apesar de tudo, não há dúvida: a mudança de ambiente fará bem a Massa. Na Williams, a chance de liderar uma equipe será uma grande oportunidade para o brasileiro reconstruir sua imagem.

Conversei com Christian Horner, chefe da equipe da Red Bull, e ele levantou um ponto interessante sobre a chegada de Daniel Riccardo como novo companheiro de Vettel.

"O problema é que o australiano dominava o ambiente da equipe e estava no auge de sua forma, algo que não acontecerá com Daniel Riccardo [companheiro de Vettel em 2014], pois ele ainda está em formação". Ou seja, Vettel "roubou" o espaço que até então era ocupado por Webber com tranquilidade.

No caso de Bottas, o futuro companheiro de Massa, mesmo sendo considerado um rápido e promissor piloto, ainda estará em seu segundo ano na F1. O brasileiro tem tudo para voltar a exercer o papel de líder e finalmente poderá responder aos críticos que é o mesmo piloto mesmo após o grave acidente na Hungria em 2009.

Com o regulamento do ano que vem, com a volta dos motores turbos, Massa também pode ser beneficiado por outro fator. Em conversa com Nico Rosberg durante um evento da IWC em São Paulo, o piloto da Mercedes me disse que guiar um carro turbo "será uma experiência bem diferente e que deve impactar no estilo de pilotagem de cada um".

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