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Presidente Dilma Rousseff, junto com Jérôme Valcke, o prefeito José Fortunati e Ronaldo em visita ao Beira-Rio | Itamar Aguiar / Folhapress
Presidente Dilma Rousseff, junto com Jérôme Valcke, o prefeito José Fortunati e Ronaldo em visita ao Beira-Rio| Foto: Itamar Aguiar / Folhapress

No dia da visita da presidente Dilma Rousseff, a Fifa e o Internacional confirmaram o fim do impasse para a instalação das estruturas provisórias no Estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo. A solução foi conseguida com a ajuda do governo do Rio Grande do Sul e da prefeitura de Porto Alegre.

Na semana passada, o presidente do Inter, Giovani Luigi, chegou a dizer que o Beira-Rio corria risco de ficar de fora da Copa, porque o clube não iria bancar os cerca de R$ 30 milhões necessários para instalar as estruturas provisórias. Enquanto isso, a Fifa lembrou que as sedes do Mundial são obrigadas, por contrato, a financiar e montar esse espaço no entorno dos estádios, que engloba áreas para imprensa, patrocinadores e segurança, entre outras coisas.

Um acordo, então, foi selado para acabar com o impasse. O governo estadual protocolou um projeto de lei para captar recursos privados, prevendo isenção tributária de até R$ 25 milhões para empresas que investirem na estrutura necessária. Enquanto isso, os outros R$ 5 milhões viriam da prefeitura de Porto Alegre, com a disponibilização de equipamentos já existentes ou que poderiam ser comprados agora, desde que tenham utilidade no futuro para o município.

Apesar de já ter recebido um jogo oficial no último sábado, o novo Beira-Rio foi formalmente inaugurado na manhã desta quinta-feira (19), com a participação da presidente Dilma Rousseff. Totalmente reformado para ser um dos 12 palcos da Copa do Mundo, o estádio do Internacional é o oitavo a ser entregue para a competição que acontecerá entre junho e julho.

Antes do Beira-Rio, já tinham sido entregues os estádios em Brasília, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Recife e Natal. Na semana passada, Dilma fez a inauguração informal da Arena Amazônia, em Manaus, mas as obras no local ainda não terminaram. Agora, faltam apenas a Arena Pantanal, em Cuiabá, o Itaquerão, em São Paulo, e a Arena da Baixada, em Curitiba.

O Beira-Rio é o primeiro dos três estádios particulares da Copa do Mundo a ser entregue - os outros dois, Itaquerão e Arena da Baixada, ainda estão em obras. E já foi utilizado pelo Inter no último sábado, quando a equipe goleou o Caxias por 4 a 0 em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho. Na ocasião, as arquibancadas receberam um público reduzido de apenas 10 mil pessoas e a partida acabou servindo como um evento-teste antes da inauguração oficial.

Na cerimônia desta quinta-feira, Dilma foi acompanhada pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, pelo ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local da Copa, e pela diretoria do Inter, entre outras autoridades.

Cumprindo o mesmo ritual que vem fazendo na inauguração de todos os estádios construídos ou reformados para a Copa, Dilma conheceu parte das novas instalações do Beira-Rio, conversou com autoridades, cumprimentou alguns operários da obra e deu um pontapé inicial no centro do gramado. Dessa vez, porém, teve uma novidade na cerimônia: a participação dos jogadores do elenco do Inter, todos devidamente uniformizados, com quem a presidente posou para fotos.

Com orçamento de R$ 330 milhões, sendo R$ 275 milhões de financiamento federal, a reforma do Beira-Rio durou cerca de 24 meses. Agora com 50 mil lugares, o estádio originalmente inaugurado em 1969 receberá cinco jogos na Copa do Mundo: França x Honduras, Austrália x Holanda, Coreia do Sul x Argélia, Nigéria x Argentina e um outro válido pelas oitavas de final.

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