• Carregando...
Hazard é o líder técnico do time belga | M. Sabangan/ EFE
Hazard é o líder técnico do time belga| Foto: M. Sabangan/ EFE

A Bélgica ainda está se acostumando com os holofotes de uma Copa do Mundo. Usual coadjuvante, a seleção chegou ao Brasil como principal candidata à surpresa positiva do torneio. A tão falada "melhor geração belga de todos os tempos" estreia hoje, às 13 horas, diante da Argélia, no Mineirão.

Confira as escalações de Bélgica e Argélia

O prestígio, que rendeu o status de cabeça de chave para a equipe, foi construído principalmente a partir de 2012, quando o ex-jogador Marc Wilmots assumiu o comando técnico. Depois de fracassar na busca por uma vaga para a Eurocopa daquele ano, o time se reergueu e foi soberano em seu grupo nas Eliminatórias Europeias para o Mundial: em dez jogos, oito vitórias e dois empates. Nove pontos de vantagem para a segunda colocada Croácia.

Paralelo a isso, muitos jogadores belgas passaram a ganhar destaque em grandes clubes da Europa, como os meias Hazard (Chelsea) e Fellaini (Manchester United), o zagueiro Kompany (Manchester City) e o goleiro Courtois (Atlético de Madrid).

O resultado de tudo isso? Um elenco estrelado e que criou grandes expectativas para a Copa. A Bélgica é a sexta seleção mais valiosa do torneio – R$ 1 bilhão, segundo o site alemão Transfermarkt. A cifra a deixa à frente, por exemplo, das campeãs mundiais Itália, Inglaterra e Uruguai, que integram o chamado Grupo da Morte, e das tradicionais Holanda e Portugal.

A responsabilidade aumentou e vai cair sobre os ombros de jovens jogadores. Os belgas têm o terceiro elenco mais novo da Copa (média de 25 anos e 11 meses), superado apenas por Gana e Nigéria. Somente um atleta tem experiência em Mundiais, o zagueiro Van Buyten.

Por isso, o técnico fez questão de ressaltar a palavra "tranquilidade" em quase todas as respostas que concedeu aos jornalistas ontem, na coletiva de véspera da estreia. "A imprensa internacional nos coloca como favoritos, mas não passo esse rótulo para o grupo. Os jogadores precisam desfrutar da Copa, sair daqui sem nenhum arrependimento", orienta.

"Se algo der errado durante a partida, temos um plano B, um plano C. O importante é estarmos calmos para podermos escrever nossa história aqui no Brasil", destacou Wilmots, que há exatos 12 anos, em 17 de junho de 2002, foi o capitão do time no último jogo da Bélgica em Copas: derrota para o Brasil por 2 a 0 nas oitavas de final do Mundial do Japão e Coreia.

O posto de capitão agora é do zagueiro Kompany. Com 28 anos, ele será o principal responsável por liderar o promissor time. "Não vejo tensão, não há pressão em nosso ambiente. Demos o máximo em nossa preparação e esperamos que seja uma longa Copa para nós", disse.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]