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O meia palmeirense Valdívia está fora dos holofotes da seleção do Chile nesta estreia na Copa do Mundo. O assunto que dominou os dias que antecederam a entrada na partida foi a contusão de Arturo Vidal. "Arturo em campo", noticiavam os jornalistas chilenos em tempo real em blogs e sites, assim que o volante pisou no gramado em um treino no CT do Cruzeiro, em Belo Horizonte. "Alexis também". E de fato, nesta sexta-feira (13), Vidal e Alexis Sánchez são os principais jogadores da seleção.

Dividir atenções pode ser bom para o Mago, como Valdívia é chamado. Aos 30 anos, esta pode ser a sua última Copa. Será o camisa 10 da seleção. Não é pouco, pois muitos apostavam que ele não teria condições físicas de chegar bem ao Mundial.

Ninguém duvida o quanto Valdivia é fundamental para o time. Em uma entrevista ao site da Fifa, o técnico chileno, Jorge Sampaoli, foi bem claro ao falar do que pensa a respeito da função que o meia exerce em sua seleção. "Valdívia é determinante, pois é alguém que se destaca, como o Messi na Argentina, o Cristiano Ronaldo em Portugal, ou o Ribéry na França. Precisamos dele na melhor forma".

BOA FORMA - No Palmeiras, todos garantiam que Valdivia nunca esteve tão bem fisicamente desde seu retorno ao clube, em 2010, e que ele poderia fazer uma grande Copa do Mundo. O meia se submeteu até a um tratamento com um médico cubano, como forma de se prevenir contra lesões.

Tudo ia bem até ele se apresentar em Santiago antes do Mundial. Foi quando sentiu uma leve contratura muscular, mas não passou de um susto. Não se constatou lesão, de acordo com os resultados dos exames feitos pela seleção chilena.

Recuperado, Valdívia foi titular no último amistoso antes da Copa do Mundo contra a Irlanda do Norte. Na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte, treinou normalmente e garantiu lugar no time de Sampaoli.

A Copa de 2014 também pode significar para Valdivia um novo rumo em sua carreira. Ele tem contrato só até agosto do próximo ano e o Palmeiras, desta vez, gostaria de vendê-lo. Seria a última chance de o clube recuperar, ao menos em parte, os cerca de R$ 30 milhões que foram gastos na contratação do meia chileno. Alguns clubes do exterior iriam monitorar as suas atuações durante o Mundial para decidir se farão negócio.

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