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Após empate na estreia, russos precisam somar pontos para sonhar com a classificação | Tony Gentile/ Reuters
Após empate na estreia, russos precisam somar pontos para sonhar com a classificação| Foto: Tony Gentile/ Reuters

74 mil pessoas são aguardadas para o jogo de hoje no Maracanã. Mas a maioria não será formada por torcedores das seleções da Bélgica e Rússia. A expectativa é de que 10 mil russos acompanhem o jogo, enquanto os belgas vieram em número menor ao Brasil. A grande parcela de torcedores será da própria cidade do Rio de Janeiro. Os milhares de chilenos e argentinos que estão no país acompanhando suas seleções também devem engrossar a presença nas arquibancadas. A capacidade atual do estádio é de 79 mil pessoas.

O jogo entre Bélgica e Rússia, hoje, às 13 horas, representa um novo teste de segurança para o Maracanã e para a Copa do Mundo. Palco da final do torneio, no dia 13 de julho, o estádio carioca é o mais problemático entre as 12 sedes da competição.

INFOGRÁFICO: Veja as escalações para a partida

O esquema foi reforçado com 600 agentes. Ao todo, estarão envolvidos 3,1 mil integrantes das polícias Militar, Civil, Federal, Guarda Municipal e seguranças particulares. O foco está no controle do perímetro e na revista dos torcedores.

O reforço de emergência é uma resposta aos incidentes da partida entre Espanha e Chile, na última quarta-feira. Na oportunidade, cerca de 200 chilenos invadiram o Maracanã. Sem ingressos, os fãs planejaram a ação que rompeu uma grade da entrada do setor de imprensa. Foram detidos 85. Encaminhado à Polícia Federal, o grupo ganhou um prazo de 72 horas (já vencido) para deixar o Brasil. Do contrário, os chilenos serão deportados caso sejam encontrados.

O episódio foi considerado uma "vergonha" pela Fifa e detonou uma crise nos bastidores que culminou com a revisão da estratégia de segurança para todas as sedes. A entidade divulgou o novo sistema após reunião com representantes dos Ministérios da Justiça, da Defesa, do Esporte e do Comitê Organizador Local (COL).

O cenário de preocupação contrasta com a expectativa dos atletas dos dois países de atuar no estádio. "Jogar no Maracanã será um momento fantástico para nós, ainda mais em uma Copa do Mundo", comentou o volante russo Glushakov. Os belgas encaram a oportunidade da mesma maneira. "Empolgado, honrado e abençoado de jogar no lendário Maracanã", escreveu o meia Axel Witsel, no Twitter.

Ao contrário da partida anterior – Espanha e Chile (0 a 2) – a tendência é de um comportamento mais tranquilo das torcidas no Maracanã, por ser um encontro entre dois europeus, com público estrangeiro menor. O Mundial no Brasil tem se caracterizado pela presença maciça do sul-americanos nas arquibancadas.

Dentro do gramado, o confronto é mais decisivo para a Rússia, por causa do empate por 1 a 1 com a Coreia do Sul, na estreia. A Bélgica, por sua vez, venceu de virada a Argélia, 2 a 1. As duas vagas do grupo H para as oitavas de final estão abertas. "Nós não vamos mudar de filosofia. Vamos jogar para frente, tentando não deixar espaços aos russos, porque eles adoram explorar os contra-ataques", afirmou o técnico belga Marc Wilmots.

A largada da Rússia ficou marcada pelo frangaço do goleiro Akinfeev. Lance que o arqueiro quer deixar para trás. "Temos que esquecer o primeiro jogo. Agora o foco é contra a Bélgica, que é a seleção favorita no grupo e tem jogadores atuando nos maiores clubes da Europa", declarou o camisa 1.

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