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Rafael Moura marcou mais duas vezes e, com 12 gols, é o artilheiro isolado do Estadual: base de 2008 comandou a vitória atleticana | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Rafael Moura marcou mais duas vezes e, com 12 gols, é o artilheiro isolado do Estadual: base de 2008 comandou a vitória atleticana| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Para alguns jogadores do Atlético, a vitória de ontem, mais do que consolidar o time na liderança do octogonal decisivo do Paranaense a duas rodadas do fim, foi uma resposta às críticas após o jogo da semana passada contra o Nacional, de Rolândia. O Rubro-Negro venceu por 1 a 0, mas jogando mal e sofrendo pressão do adversário até o apito final.

Quem expôs a insatisfação do elenco foi o capitão Antônio Carlos, para quem o Furacão está sendo perseguido pelos críticos.

"Fomos bastante cobrados após o último jogo. Ficamos até um pouco tristes, porque todos os concorrentes estão jogando a mesma coisa e com a gente parece um pouco demais. Às vezes as vitórias estão vindo meio suadas, mas estamos fazendo a nossa parte", desabafou.

Depois da partida, o técnico Geninho contou ter começado a semana preocupado em levantar o ânimo da equipe e admitiu o uso das críticas na motivação para o clássico. "Não podemos negar isso. Havia jogadores se sentindo incomodados mesmo", afirmou o treinador, que considerou a atuação bem melhor do que contra o Nacional, mas ainda longe do ideal.

Ao mesmo tempo, deixou claro ter considerado os comentários da semana passada merecidos e aconselhado seus jogadores a não se importarem tanto. "O time jogou mal mesmo. Sempre digo para eles que a partir do momento em que escolhem a profissão estão sujeitos a isso. É o lado ruim do contrato. Não tem de dar resposta, ficar falando. A melhor resposta são as vitórias. Se possível o título", ensinou Geninho, só esperando que o time não espere novas críticas para reagir. "Senão vou ter de pedir para a torcida cobrar, vocês da imprensa darem pau", ironizou o técnico.

Enquanto ele espera o título "se possível", para o meia Netinho só a taça dará um basta na desconfiança sobre o time. "Faz tempo que o Atlético não ganha um campeonato. O Coritiba, por exemplo, vem de uma Série B e um Paranaense. Temos de ganhar para acabar com isso", disse o jogador, parecendo assimilar melhor a pressão do que Antônio Carlos e outros companheiros.

Pressão que, de outra forma, passou para os adversários diretos, Coritiba e J. Malucelli, com jogos marcados para hoje.

"Eles vão sentir o peso que vínhamos tendo ao jogar sempre depois, de ter de fazer o resultado para continuar vivos", avisou Geninho, lembrando que nas quatro primeiras rodadas do octogonal o Rubro-Negro sempre havia entrado em campo para fechar a rodada.

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