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Fifa, presidida por Joseph Blatter, não quer perguntas sobre política nas coletivas de imprensa | Reuters
Fifa, presidida por Joseph Blatter, não quer perguntas sobre política nas coletivas de imprensa| Foto: Reuters

Recife - A Fifa não quer perguntas de cunho político nas entrevistas coletivas da Copa das Confederações. O recado foi dado com todas as letras neste domingo (16), durante a conferência de imprensa após a vitória da Espanha sobre o Uruguai, por 2 a 1, na Arena Pernambuco, por Leslie Dickens, chefe de mídia da entidade na sede de Recife.

A reprimenda foi causada por uma pergunta feita por um jornalista brasileiro, durante a coletiva de Vicente Del Bosque, técnico da Espanha. A questão era sobre como lidar com uma seleção dividida entre jogadores de Real Madrid e Barcelona, times rivais e em duas regiões que têm rusgas políticas. No complemento da questão, o repórter pediu ao treinador que comentasse as manifestações sobre a Copa do Mundo e a Copa das Confederações antes dos jogos Brasil x Japão, em Brasília, e México x Itália, no Rio de Janeiro.

"Aqui só vou falar de questões relacionadas ao esporte", comentou Del Bosque, antes de falar sobre como administra um grupo de 23 jogadores que são titulares em seus clubes.

A coletiva ainda teve mais uma pergunta antes de ser encerrada. Enquanto era esperado o técnico uruguaio Óscar Tabárez, Dickens pegou o microfone e surpreendeu a todos com o pedido para limitar o tema das perguntas.

"Gostaria de pedir a todos os jornalistas que nas coletivas da Fifa façam perguntas somente sobre futebol, não sobre questões políticas", pediu, perante uma plateia de jornalistas que ficou perplexa, se olhando em silêncio.

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