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Torcida do Atlético recepciona o ônibus do time no primeiro jogo em casa pela Libertadores em 2017: torneio vale muito para o Furacão. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Torcida do Atlético recepciona o ônibus do time no primeiro jogo em casa pela Libertadores em 2017: torneio vale muito para o Furacão.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Definições no calendário, cofres cheios de dólares e perspectivas de reforço para o elenco. Eliminar os paraguaios do modesto Deportivo Capiatá, na terceira fase da Libertadores, representa muito para o Atlético em 2017. O jogo de ida será nesta quarta-feira (15), às 21h45, na Arena da Baixada. A volta ocorre sete dias depois, em Capiatá, no Paraguai.

A principal consequência é financeira. Sucesso na Libertadores representa premiações polpudas. Por superar o Millonarios, da Colômbia, na segunda fase, o Furacão já embolsou US$ 400 mil – R$ 1,2 milhão na cotação atual.

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Repetindo a dose, passando pelo Capiatá, recebe a mesma quantia. E o melhor: retorna do Paraguai assegurando automaticamente mais US$ 1,8 milhão relativos à participação na fase de grupos, quase R$ 6 milhões — a Conmebol dará US$ 600 mil por cada um dos três jogos como mandante neste chaveamento.

Em caso de título, a recompensa é ainda mais impressionante. A entidade distribuirá ao campeão o prêmio total, somando todas as fases, de cerca de R$ 27 milhões. O lucro, todavia, não se restringe às premiações. Os frutos das bilheterias para os jogos no Continental ajudam a aumentar esse bolo, especialmente se o time tiver bom desempenho no torneio, atraindo bom público ao estádio.

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A consequência direta da entrada de verba extra e da ambição internacional será a atuação do Furacão no mercado da bola. Ainda antes da partida em Bogotá, contra o Millonarios, o técnico Paulo Autuori revelou que o clube segue buscando reforços. O treinador, que participa diretamente deste processo, negou interesse no argentino Ezequiel Rescaldani, do Atlético Nacional. Mas garantiu que em breve o Furacão deve apresentar novos atletas para a sequência do ano.

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A primeira consequência da sobrevivência do Rubro-Negro na Libertadores, porém, está diretamente relacionada ao Campeonato Paranaense. Passando pelo time do país vizinho, o Furacão alcança a fase de grupos, garante mais seis jogos na Libertadores e, consequentemente, segue vendo no Estadual apenas um laboratório para os mais jovens.

Caso avance para a chave formada por Flamengo, San Lorenzo, da Argentina e Universidad Católica, do Chile, o Atlético terá sua última partida na fase de grupos da competição continental dia 17 de maio. A final do Paranaense, por sua vez, está prevista para dez dias antes, em 7 de maio.

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Ou seja, as disputas praticamente coincidem. Vale ainda lembrar que em 2017 os participantes da Libertadores também jogarão a Copa do Brasil, entrando na fase de oitavas de final do mata-mata nacional.

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