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Guindaste instala o teto retrátil: sonho atleticano | Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo
Guindaste instala o teto retrátil: sonho atleticano| Foto: Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo

Reaproximação

Após quase três anos de contatos breves e contados, o torcedor rubro-negro terá cinco jogos em 25 dias para desfrutar da nova Arena.

2012

11/novembro

Onze meses depois do fechamento do estádio, uma comissão de acompanhamento de obras, formada dentro do Conselho Deliberativo, visita a Arena. É o primeiro grupo de torcedores do Atlético a entrar na Baixada durante a reforma.

2013

26/maio

O clube leva 60 conselheiros para uma visita à obra. O expediente é repetido em agosto, com 50 conselheiros.

junho

O Atlético começa a levar sócios aniversariantes do mês para um tour pela obra. A promoção mensal dura até dezembro, sempre em grupos de 30 atleticanos.

2014

29/março

Atlético e J. Malucelli fazem o primeiro jogo-teste da Arena. O estádio tem capacidade liberada para 10 mil pessoas, distribuídas entre as duas retas inferiores e o setor VIP. O clube sorteia cerca de 7 mil associados para acompanhar a primeira partida.

14/maio

O último teste antes da Copa, um amistoso entre Atlético e Corinthians, tem 30 mil lugares liberados. O público pagante de 20.067 pessoas é composto entre sócios e torcedores que pagaram ingresso.

16/jun

O primeiro jogo oficial da nova Arena é o empate por 0 a 0 entre Irã e Nigéria, na Copa. O estádio ainda receberia Equador 2 x 1 Honduras, Austrália 0 x 3 Espanha e Rússia 1 x 1 Argélia. Camisas do Atlético e gritos de guerra da torcida são marcas comuns às quatro partidas.

20/jul

O Atlético vence o Criciúma por 2 a 0, no primeiro jogo oficial do clube na Arena. Cerca de 300 torcedores se concentram na Praça Afonso Botelho para acompanhar a partida.

Um setembro rubro-negro marcará o reencontro da torcida atleticana com a Arena da Baixada. Serão cinco jogos em 25 dias, com direito à chance de empurrar o time a um feito raro na Copa do Brasil, reencontro com adversários de grandes jogos do Caldeirão e a comemoração pelos 100 anos do mais antigo estádio do futebol paranaense, no próximo sábado, 6 de setembro.

O último jogo oficial do clube em seu estádio foi dia 4 de dezembro de 2011, a vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, insuficiente para evitar o rebaixamento à Série B do Brasileiro. A retomada, 1.004 dias depois, será na quarta-feira, contra o América-RN, pela Copa do Brasil. Derrotado por 3 a 0 em Natal, o Furacão, logo de cara, precisará do apoio da torcida para conseguir um feito raro.

Em 25 anos de Copa do Brasil, somente dois times conseguiram reverter uma derrota por 3 a 0: o Treze contra o Canoas (5 a 0) e o Corinthians sobre o Cianorte (5 a 1), ambos na edição de 2005. Nos 12 anos e meio de Arena da Baixada, o Atlético conseguiu em 35 dos 439 jogos que disputou no estádio um placar que lhe sirva para eliminar os potiguares ainda no tempo normal – vitória por quatro gols ou mais de diferença.

O último triunfo desse porte foi exatamente pela Copa do Brasil. Goleada por 5 a 0 sobre o Bahia, na edição de 2011. O placar de 3 a 0, suficiente para levar a disputa contra o América-RN para os pênaltis, foi construído em 20 confrontos.

Depois do jogo pelo mata-mata, o torcedor verá o Atlé­­tico em ação em quatro jogos do Brasileiro. O clube já vem jogando no estádio pelo Nacional, porém sem público – resultado da punição imposta pelo STJD por causa da briga em Joinville, no ano passado.

O primeiro será no próximo domingo, contra o Pal­­meiras, em meio a um fim de semana de festa para o clube. Na véspera, completará 100 anos do primeiro jogo de futebol na Baixada. A derrota por 7 a 1 do Internacional para o Flamengo. A fusão entre Internacional e América, uma década depois, deixou o estádio de herança para o Atlético.

O pacote de jogos do Fura­­cão na nova Baixada, em setembro, ainda prevê o reencontro com três equipes responsáveis por derrotas marcantes do Atlético. Foi após perder para o Vitória, em 2004, que o Rubro-Negro enfileirou sua maior série invicta na Arena: 29 jogos. O Internacional impôs o primeiro revés na Arena (2 a 1, em 1999). Foi contra o Corinthians o evento-teste antes da Copa, derrota por 2 a 1, mas com Marcelo anotando o primeiro gol do Caldeirão padrão Fifa.

A série de cinco jogos em 25 dias, além de reabrir o estádio para torcedor rubro-negro, reforça uma história que, em breve, se tornará um livro. Ainda este mês será lançada uma vaquinha virtual na internet (crowdfunding) para financiar um livro sobre os 100 anos da Baixada. Os autores são o historiador Heriberto Ivan Machado e a designer Milene Szaikowski, organizadora do Círculo de História Atleticana – grupo de torcedores que se reúne periodicamente para preservar a memória do clube.

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