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| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

O presidente do Sindicato das Associações de Futebol de São Paulo (SINDBOL), Ayrton Franco Santiago, defendeu os clubes paulistas das acusações feitas pelo presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia de que as agremiações do estado vizinho estariam sendo beneficiadas pela arbitragem no Brasileirão.

“O Petraglia não tem moral para falar de favorecimento aos clubes paulistas”, disparou o dirigente, em entrevista para ESPN. Santiago fez referências a polêmicas envolvendo o cartola atleticano no futebol, entre eles, aquele que ficou conhecido como o “caso Ivens Mendes”, que explodiu em 1997.

O incidente foi um caso de corrupção no futebol envolvendo o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem de Futebol (CONAF) e dirigentes de clubes — entre eles Petraglia. Numa gravação telefônica revelada pela TV Globo, Mendes pede R$25 mil para o atleticano e insinua um favorecimento ao Furacão. Julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Petraglia foi proibido de representar o Atlético perante a CBF.

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A resposta de Santiago diz respeito a uma postagem de Petraglia no Twtitter, no último domingo (16), após a rodada que encerrou o primeiro turno do Brasileirão, Petraglia insinuou uma conspiração para ajudar o Corinthinans na disputa. “Difícil destruir o poder extracampo dos paulistas! Vários jogos fomos prejudicados pelas arbitragens. Nossa constatação é clara e não choro!”, disparou.

“Nesta rodada tudo conspirou para a liderança do SCCP! Os clubes que ousam criticar e se expor claramente contra o ‘sistema’ pagam caro!!!”, escreveu Petraglia. Por fim, o dirigente defendeu o Flamengo na rodada. O Rubro-Negro carioca foi batido pelo Palmeiras por 4 a 2, no Allianz Parque. “O Flamengo pela posição de não aceitar “mais do mesmo” pagou caro hoje na partida contra o Palmeiras, 2 pênaltis claros não marcados!”.

A defesa ao Mengo não foi por acaso. Atlético e Flamengo, nas figuras de seus presidentes Petraglia e Eduardo Bandeira de Mello, respectivamente, estão unidos contra as federações paranaense e carioca, tentando emplacar a nova Copa Sul-Minas (que contaria com Flamengo e Fluminense) e mudanças no futebol local.

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