A alma-gêmea do América

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Fábio Júnior surgiu como a grande revelação do futebol brasileiro em 1998. Balançou as redes 18 vezes pelo Cruzeiro no Brasileirão daquele ano e não demorou para receber uma chance na seleção e no exterior: por US$ 15 milhões, a Roma o con­­tratou. Não deu certo, e após rodar por mais nove clu­­bes, ele só voltou a encontrar o seu melhor futebol nova­­mente em Belo Ho­ri­­zonte, mas no América. As­sim como o seu centroavante, o América viveu um gran­de declínio antes de en­­saiar um novo auge. Afas­­tado da Série A do Brasileiro há uma década, o clube passou pela Se­gunda Divisão no estado e pela Terceira nacional até garantir o retorno à elite. Na Segundona do ano passado, chegou à quarta colocação muito em função dos 19 gols do camisa 9.

A atual temporada também começou bem para o atacante que, com 13 tentos, foi o artilheiro do Mineiro. "As chances de a gente chegar nas cabeças é muito pequena. Nosso objetivo é uma vaga na Sul-Ame­ri­ca­na", diz o presidente Mar­­­cus Sallum, pre­­­sidente do Conselho Deliberativo do Coelho.

Você sabia?

Desde 2009 o América adotou uma espécie de parlamentarismo na administração. As decisões no clube passaram a ser tomadas por um conselho deliberativo formado por 7 pessoas.

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"O pouco dinheiro transforma o Coelho em candidato ao rebaixa­­mento. O elenco veterano só aumenta a desconfiança. Os problemas devem se agravar entre julho e agosto, quando o time entrará em campo 14 vezes em 60 dias." Leonardo Mendes Jr.