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Destaque do Atlético na luta contra a queda em 2008, Netinho agora comanda o Jotinha . | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Destaque do Atlético na luta contra a queda em 2008, Netinho agora comanda o Jotinha .| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A partida entre Atlético e J.Malucelli neste sábado (7), às 18h30, na Arena da Baixada, pela sétima rodada do Paranaense, marcará não só o reencontro de Netinho com o Furacão, mas será uma símbolo do recomeço do meia no futebol. Desde que deixou o Rubro-Negro em 2010, a carreira do camisa 10 do Jotinha, de 31 anos, foi marcada por contusões.

Dez lesões prejudicaram suas passagens por América-MG, Goiás, Vila Nova-GO e América-RN, após ser um dos destaques do Furacão na campanha contra o rebaixamento em 2008. Dificuldades que colocaram em dúvida seu futuro. “As portas foram se fechando. Nesse momento você coloca em dúvida se vai conseguir voltar a jogar em alto nível”, comentou Netinho.

Sem clube em 2014, o meia intensificou os trabalhos físicos por conta própria. E aos poucos foi recuperando a confiança. Após um convite do zagueiro Gustavo Lazaretti, amigo dos tempos de Atlético, topou fazer parte do elenco do Barigui. “É um divisor de águas na minha carreira, um recomeço. Esse grupo ficará marcado para sempre na minha vida”, garante o destaque do líder J.Malucelli, com 16 pontos.

“Sou um operário da bola”. Confira a entrevista completa com o meia Netinho

Como foi sua saída do Atlético. Ficaram mágoas? Quando se fica muito tempo num time, trocam jogadores, diretorias e você acaba ficando marcado. As campanhas não foram muito boas, sempre brigando contra o rebaixamento ou classificando simplesmente para uma Sul-Americana. O tamanho do Atlético não condiz com esse rendimento.

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Reabilitado, Netinho foca seus esforços em ajudar a equipe comandada pelo técnico Ary Marques a ir ainda mais longe. No entanto, pelo retrovisor, vê o seu ex-time numa situação complicada. Antepenúltimo colocado, na 10ª colocação, o Atlético, que volta a campo com sua equipe principal, tem apenas sete pontos. “Estou sempre na torcida para que o Atlético faça bons campeonatos. Mas agora estou do outro lado”, ponderou.

Para o jogo desse sábado, Netinho prevê dificuldades. Por ter jogado no Atlético, sabe que com a pressão da torcida é difícil de lidar. “Eles vão jogar com o time principal, que vem de uma derrota e vai precisar provar uma situação diferente para o torcedor”, avaliou.

O respeito é mútuo. O técnico Claudinei Oliveira, que comandará a equipe principal do Atlético pela segunda vez no Estadual, prega seriedade. “Esperamos um jogo difícil, como foi contra o Foz [derrota de 1 a 0 na Arena]. Eles têm uma defesa sólida, jogam com três volantes e marcam muito bem e têm um bom jogo aéreo. É um bom time, tanto que lidera o campeonato”, analisou o comandante atleticano.

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