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Chapecoense  pode ultrapassar a marca de 90 jogos na próxima temporada. | DOUGLAS MAGNO/AFP
Chapecoense pode ultrapassar a marca de 90 jogos na próxima temporada.| Foto: DOUGLAS MAGNO/AFP

Após demonstrarem solidariedade à tragédia da Chapecoense, Atlético e Coritiba reforçam seus compromissos de cooperar na reconstrução da equipe catarinense. Atitude necessária. De luto e em profunda reestruturação, a Chape - que teve o título da Sul-Americana oficializado pela Conmebol – precisará mais do que condolências para encarar 2017: o calendário da equipe deve ser o mais inchado dentre todos os clubes brasileiros.

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“Estive em Chapecó e coloquei o Atlético à disposição. Não era momento de aprofundar o assunto. Mas, a partir desta semana, a gente vai definir de que maneira prestaremos ajuda”, garante o presidente do Furacão, Luiz Sallim Emed. “A ajuda não pode ficar na intenção. São necessárias medidas práticas. Tudo que estiver ao nosso alcance, vamos fazer. Pode ter certeza de que o Atlético vai auxiliar”, complementa.

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O Coxa assegura que está de portas abertas para os catarinenses. O clube primeiro definirá o próprio planejamento para 2017, para em seguida definir de que maneiras poderá auxiliar. No entanto, por políticas internas, descarta repassar uma lista de nomes à disposição da Chapecoense. As conversas por empréstimos serão pontuais.

Sete competições oficiais aguardam a Chape no ano que vem: Primeira Liga, Estadual, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileirão, Recopa Sul-Americana e Copa Suruga (duelo entre o campeão da Sul-Americana e da Copa da Liga Japonesa).

A equipe fará, no mínimo, 72 partidas na temporada. Caso avance para as finais dos torneios, pode alcançar a elevadíssima marca de 93 jogos em um ano, contando com um eventual Mundial de Clubes. Para se ter ideia, o campeão brasileiro Palmeiras fechará 2016 com 67 partidas. Em 2017, os paulistas farão um máximo de 80 jogos.

A Chapecoense teve 44 vítimas fatais na queda do avião que transportava o clube para Medellín, na Colômbia, na semana passada: 19 jogadores, 17 membros da comissão técnica e oito dirigentes — dentre eles o presidente Sandro Pallaoro, líder do planejamento exemplar que vinha sendo conduzido no clube. Foi a maior tragédia da história do futebol mundial.

Do elenco deste ano, restaram somente 11 atletas com vínculo no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF): os goleiros Nivaldo e Marcelo Boeck; os zagueiros Demerson e Rafael Lima; o lateral Cláudio Winck; os meias Moisés, Hyoran, Lucas Mineiro, Neném e Martinuccio e o atacante Lourency.

Destes, entretanto, Nivaldo já anunciou a aposentadoria dos campos, enquanto Hyoran foi negociado com o Palmeiras. Já os contratos de Boeck, Demerson, Rafael Lima, Winck, Moisés, Neném, Martinuccio e Lourency terminam neste mês. Além destes, restariam ainda os garotos da base.

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