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Éverton Ribeiro dá vazão à alegria após converter o quinto e decisivo pênalti do Coritiba na decisão com o Atlético de Rodolfo, que aparece caído ao fundo | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Éverton Ribeiro dá vazão à alegria após converter o quinto e decisivo pênalti do Coritiba na decisão com o Atlético de Rodolfo, que aparece caído ao fundo| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

"Coração de técnico de fu­­­­tebol precisa de check up a cada três meses", declarou o treinador do Coritiba, Marcelo Oliveira, após a conquista do título nos pênaltis.

O mineiro de 57 anos e bicampeão paranaense destacou o merecimento da vitória, mesmo que tenha vindo além do tempo regulamen­tar. "Lutamos o tempo todo, foi premiada a equipe com maior pontuação no campeonato", destacou.

O Alviverde terminou a competição com uma média de 2,33 gols por partida: marcou 56 vezes nos 24 jogos pelo Paranaense. Foram 16 vitórias, teve apenas uma derrota, contra o Arapongas, no returno. Dos quatro Atletibas disputados na temporada, empatou três e venceu no returno (4 a 2).

O terceiro título consecutivo do clube serve de motivação para o técnico reforçar a intenção de repetir os feitos de 2011: voltar a dispu­­tar uma final de Copa do Brasil e ter um bom desem­­penho no Brasileirão.

Para seguir no primeiro objetivo, a comemoração do título de ontem teve vida curta: hoje a equipe embarca para Salvador para enfrentar o Vitória pelas quartas de final da Copa do Brasil. O time baiano ontem ficou com o vice-campeonato estadual, ao empatar com o Bahia (3 a 3). "Conquistar um tricampeonato é algo muito difícil; estamos felizes hoje, mas, a partir de amanhã, temos de nos voltar para a Copa do Brasil", reclamou.

O treinador, que está há 101 jogos a frente do time, tem o apoio de seus comandados, como afirma o capitão Tcheco: "O grande mérito dessa conquista foi o Mar­­celo. Saiu 60% do elenco titular e ele conseguiu montar um grande time, tem de ser valorizado", afirmou.

Marcelo Oliveira relem­brou a dificuldade do Al­­vi­­verde no início da competição, quando o Atlético venceu o primeiro turno. "Eles voltaram [da temporada anterior] muito rápidos e bem montados, mas não podíamos jogar a toalha", disse. Em parte, justifica Oliveira, o mau começo foi por causa da saída de sete jogadores do elenco de 2011 e as se­­guidas lesões dos atletas, como Pereira, Jonas, Willian e Rafinha.

O meia, destaque do time, voltou a campo ontem, após um mês no departamento médico por causa de uma entorse no tornozelo. "Há dois dias, deixei o treino chorando porque não tinha condições de jogo. Mas, com o trabalho dos fisioterapeutas, consegui estar em campo hoje [ontem]. Estou muito feliz em ser tricampeão", disse.

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