Chamado de louco, vice do Coritiba defende projeto de novo estádio mesmo em tempos de crise

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Vice-presidente do Coritiba , Alceni Guerra, tem ouvido nos últimos tempos que é louco por acreditar que o clube precisa investir em um novo estádio.

Os críticos da ideia, especialmente por causa crise econômica no país, não concordam que o momento é propício para pensar em deixar o Couto Pereira para trás. A sequência de campanhas fracas do Coxa no Brasileiro, sempre com brigas contra o rebaixamento, é outro argumento de quem não vê o estádio como prioridade.

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As chacotas dos rivais sobre o assunto também são frequentes.

Mas o ex-ministro da Saúde (entre 1990 e 1992), ex-deputado federal e ex-prefeito de Pato Banco, que desde setembro do ano passado assumiu o cargo no G5 alviverde, mantém a posição. E utiliza o pensamento no futuro como argumento.

“Respondo que é, sim, hora de começarmos o planejamento para termos algo pronto quando estivermos em uma situação [econômica] melhor que a de hoje. Minha impressão é que já chegamos no fundo do poço [da crise]. E ainda não temos projeto financeiro e arquitetônico”, defende Guerra.

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“Chamar de louco todo mundo chama, mas paciência. Tento contornar com argumentos coerentes. Eu te digo que é a hora de fazermos esse projeto”, enfatiza o dirigente.

Segundo Guerra, há dois caminhos a se percorrer no processo pelo estádio: a aprovação de um projeto pela prefeitura – existem seis ao todo – e a viabilidade econômica, que seria conquistada através de um fundo de investimento imobiliário.

Não há prazo, no entanto, para uma definição. “Temos um ano de mandato ainda [até o fim de 2017]. Quero conseguir a viabilidade técnico financeira e legal do estádio nesse período”, diz o dirigente, que acredita que o assunto não vai morrer nem com uma eventual troca política no clube.

“Estamos mantendo o Conselho Deliberativo informado. Todas as alas políticas do clube. Estamos fazendo assim para que depois, em outras gestões, o projeto siga. A postura do Conselho é muito séria, tanto que eles pediram estudos de viabilidade para todos os projetos”, garante.