Das sete contratações do Coritiba para a temporada 2016, o volante Amaral tem se destacado por uma ascensão discreta e sólida entre os titulares da equipe. A falha que causou a derrota para o Grêmio na Primeira Liga não foi suficiente para abalar a confiança do técnico Gilson Kleina no futebol do jogador. Amaral está escalado para o confronto com o Toledo, neste domingo (14), às 17 horas, em Toledo, pelo Paranaense.
Coritiba enfrenta o Toledo em busca de recuperação emocional
Leia a matéria completaReserva durante toda a pré-temporada realizada pelo clube em Foz do Iguaçu – Alan Santos era o titular – Amaral rapidamente ganhou a confiança do técnico e hoje exerce o papel de líder em campo. É um capitão sem braçadeira – lateral-direito Ceará exerce a função oficialmente – já que é um dos porta-vozes de Kleina.
“Ele me conhece e sabe as características de um jogador na minha posição. O Kleina me dá liberdade para chamar a atenção e ajudar a corrigir, facilitando as coisas para ele. Essa liderança vem de muito tempo e não precisa de braçadeira”, disse o volante. Para Amaral, estar ativo em campo depende muito de cada jogador. “Vai da característica. Uns falam mais, tem mais liderança técnica e personalidade”, acrescentou.
Emprestado pelo Palmeiras, o jogador encara sua passagem pelo Coritiba como uma nova chance. No clube paulista o espaço vinha diminuindo desde a saída do próprio Kleina. “É um bom começo após uma boa pré-temporada, com boas partidas. A tendência é que a cada jogo a gente melhore para poder ajudar o Coritiba”, disse.
O erro de reposição de bola contra o Grêmio não abalou a confiança do jogador. Quando o jogo estava empatado em 0 a 0, ele recebeu a bola de Wilson na entrada da área e recuou sem perceber a aproximação do meia Douglas, que interceptou e marcou o gol.
“Tanto na vitória, quanto na derrota, quando acontece um lance como esse não adianta ficar lamentando muito tempo, assim como não adianta comemorar muito tempo uma coisa boa. É jogo atrás de jogo e temos que pensar no próximo. Tenho isso em mente e não adianta ficar rendendo. Vida nova”, falou.
A tranquilidade de Amaral, no entanto, só é maior pela redenção que ele próprio encontrou no jogo seguinte. Contra o Londrina, quinta-feira (11), foi dele o gol de empate alviverde. “Para mim o tempo não passava. Queria que viesse logo o jogo para tirar da cabeça aquele lance. Para mim foi uma eternidade”, admitiu.
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