A dependência de gols para chegar à final do Campeonato Paranaense aumenta a responsabilidade do ataque do Coritiba no jogo deste domingo (19) e transforma o duelo com o Londrina, às 16 horas, no primeiro verdadeiro teste de Wellington Paulista no clube. Principal contratação no ano, o jogador tem a chance de consagração e redenção pessoal.
O interesse do Alviverde o livrou de um futuro incerto após um péssimo momento no Internacional. “Infelizmente, tive uma das piores temporadas da minha carreira [em 2014]. Não tive uma sequência grande de jogos no time titular com o Abel [Braga, técnico] e isso me prejudicou muito”, desabafou o jogador.
Sem espaço, o Inter facilitou a negociação. Paga ainda R$ 150 mil do salário do atacante, enquanto o Coxa banca R$ 100 mil. O contracheque mais robusto do futebol alviverde.
Privilégio que ele tenta honrar. Desde a estreia, dia 11 de fevereiro, disputou 11 partidas, folgando apenas no clássico com o Paraná, um dos seus ex-clubes. No vizinho tricolor, ficou por quase dois anos. Mas, o único gol que marcou, contra a Ponte Preta, em 2005, foi equivocadamente anulado.
No Coxa, marcou quatro vezes e forma o alinhado tripé do ataque, com direito a uma amizade instantânea com o artilheiro Rafhael Lucas. “Vou conhecendo a movimentação dele e do Negueba, como gostam de receber a bola, fazer um cruzamento, um passe e está dando certo”, comemorou. O setor, porém, pifou justo no jogo decisivo com o LEC.
“Agora mais do que nunca o ataque tem de funcionar. A gente não conseguiu jogar em Londrina, fomos muito bem marcados, eles foram muito bem defensivamente, nos deixando sem opções”, reconheceu.
“Temos de nos impor no Couto Pereira”, reforça o atacante.
Vitória por dois gols garante o Coxa na final – em 11 jogos no ano o time marcou mais de um gol. Triunfo por 1 a 0 leva a decisão da vaga para as penalidades.
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