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Marcos, revelado pelo Paraná, usa a identificação com o clube como impulso para seguir treinando e jogando em alto nível. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Marcos, revelado pelo Paraná, usa a identificação com o clube como impulso para seguir treinando e jogando em alto nível.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Destaque no clássico de sábado (16) entre Atlético e Paraná , o goleiro Marcos, 39 anos, diz que o combo trabalho e gratidão é seu trunfo para ter longevidade e eficiência nos gramados.

O camisa 1 paranista chegará na próxima quinta-feira, contra o Estanciano-SE, pela Copa do Brasil, no Durival Britto, à expressiva marca de 327 jogos pelo Tricolor.

O número é impressionante. Apenas o zagueiro Ageu, com 346 partidas nos anos 90, vestiu mais a camisa do clube. Motivo de orgulho para o veterano arqueiro, especialmente pela origem na Vila Capanema.

“Cheguei ao Paraná com 12 anos, ainda era Pinheiros [antes da fusão com o Colorado, em 1989]. Cresci vendo um time campeão. Passei dez anos fora [em Portugal] e voltei para ter o privilégio de realizar mais jogos. Isso me dá mais vontade para continuar trabalhando e honrar essa camisa”, disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira (19).

O incentivo que eu tenho é ver o torcedor contente e feliz. Tenho gratidão ao Paraná, clube que apostou em mim e me deu oportunidade

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Em alta pela atuação destacada no clássico, Marcos evita o marketing pessoal. Questionado sobre as defesas na Arena da Baixada, preferiu adotar um discurso cauteloso e realista.

“Goleiro sofre muita cobrança. Quando comecei minha carreira, tinha de treinar para ser titular. Depois, treinar para me manter titular. Agora, no final, treinar ainda mais para provar que tenho condições de seguir jogando”, analisou.

A identidade com os tricolores é o outro combustível do ídolo. “O incentivo que eu tenho é ver o torcedor contente e feliz. Tenho gratidão ao Paraná, clube que apostou em mim e me deu oportunidade”, soltou.

Prestes a completar 40 anos (em junho), Marcos destaca a Copa João Havelange, em 2000, como seu grande momento profissional. “A gente tem de vencer, ganhar títulos. Momento maravilhoso foi aquela conquista [Módulo Amarelo]. Com ela, ganhei crédito, pois os torcedores lembram dos campeões.”

O experiente jogador aproveitou ainda para fazer um alerta para o compromisso no feriado de Tiradentes.

“Agora, desliga chave do Paranaense. Vamos pensar neste jogo. Temos ainda a lembrança negativa do ano passado, quando fomos eliminados em casa [pela Jacuipense-BA]. Espero que isso não se repita. Atenção muito grande. Tenho cobrado os companheiros e me cobrado também. Vai ser jogo muito difícil. Eles nos deram muito trabalho lá. Precisamos encarar como decisão.”

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