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Vila Olímpica foi arrematada em leilão nesta quinta-feira pelo empresário João Carlos Ribeiro, representante da Seagull Incorporações e Participações. | Antônio More
Vila Olímpica foi arrematada em leilão nesta quinta-feira pelo empresário João Carlos Ribeiro, representante da Seagull Incorporações e Participações.| Foto: Antônio More

Líder do grupo Paranistas do Bem,que assumiu o comando do clube após a renúncia de Rubens Bohlen, e superintendente da base do Paraná, o empresário Carlos Werner garante que o clube irá embargar o leilão da Vila Olímpica do Boqueirão, arrematado na manhã desta quinta-feira (11), pela empresa Seagull Incorporações e Participações por R$ 11,65 milhões, praticamente a metade do lance inicial, de R$ 23,2 milhões.

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“A empresa arrematou o leilão, mas não vai levar”, crava Werner. “A Câmara Municipal está contra o leilão e temos cinco dias úteis para conseguir o embargo. Existe defesa e ela vai ocorrer a partir de agora”, garante o empresário.

O estádio foi a leilão para pagar uma dívida de R$ 1,6 milhão com nove ex-funcionários do clube, entre eles, o ex-treinador Ricardo Pinto, que comandou o Paraná em 2011, e que tem o maior valor a receber: R$450 mil.

“O Ricardo Pinto é só 20% do problema. Quando o juiz agendou o leilão, foi por causa do Ricardo e mais outros oito funcionários com ações trabalhistas contra o clube. Se nós pagássemos os R$ 450 mil do Ricardo não evitaríamos o leilão”, argumenta Werner.

O empresário afirma que pretendia pagar do próprio bolso o valor devido pelo Tricolor - ele já injetou R$ 400 mil como parte do acordo de que cada um das dez cabeças do Paranistas do Bem investiria o mesmo valor no clube com a renúncia do ex-presidente Rubens Bohlen. “Teríamos de pagar o valor total de R$1,6 milhão [para a Vila não ir a leilão]. Até ontem [quarta-feira] eu não sabia disso. Não tenho esse dinheiro. Eu estava lutando para pagar o Ricardo e ganhar tempo”, prossegue o empresário, que contesta também o valor pelo qual o imóvel foi arrematado.

“O valor inicial era de R$ 23,2 milhões. No primeiro leilão tinha que arrematar pelo valor solicitado. Se não arrematassem por esse valor, a Justiça teria 15 dias para agendar um novo leilão, em que, aí sim, o imóvel poderia ser arrematado por até 40% do valor”, argumenta.

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