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O goleiro Marcos e o experiente Nei conversam com o atacante Lúcio Flávio para que ele não bata o 3º pênalti no jogo. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O goleiro Marcos e o experiente Nei conversam com o atacante Lúcio Flávio para que ele não bata o 3º pênalti no jogo.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Após perder dois pênaltis na vitória do Paraná por 2 a 0 sobre o Estanciano, quinta-feira (21), na Vila Capanema, o atacante Lúcio Flávio teve a chance de bater a terceira penalidade, aos 44 minutos do segundo tempo. Chegou a se apresentar para a missão, mas foi vetado por Claudinei Oliveira.

O treinador mandou o capitão e goleiro Marcos ir até o atacante e impedir que ele efetuasse a cobrança. Lúcio Flávio ficou inconformado, mas Claudinei garantiu que o camisa 9 aceitou a decisão após o fim do jogo, que garantiu o Paraná na segunda fase da Copa do Brasil.

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Claudinei comparou a situação de Lúcio Flávio com o mais famoso caso de três penalidades perdidas por um mesmo jogador: Martín Palermo, atacante argentino que conseguiu a proeza na partida entre Argentina e Colômbia, pela Copa América de 1999.

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“A intenção foi de preservar o Lúcio Flávio. Se você for lembrar do mesmo jogador que perdeu três pênaltis no mesmo jogo, você lembra do Palermo, do Boca Juniors. O Lúcio não tinha a necessidade de puxar esse fardo para ele. Se ele faz o gol é o herói, mas se perde, todo mundo ia falar sobre isso a vida inteira”, explica a decisão o técnico tricolor.

Jean foi o encarregado de executar a penalidade, mas também acabou errando. A sorte do volante foi que a bola sobrou nos pés do prata da casa, que marcou o segundo tento do Paraná. “Talvez os indicados fossem o Válber e o Nei para bater, mas o Jean pelo momento e pelo torcedor ele acabou pegando e batendo”, repreende o treinador.

Na primeira tentativa de Lúcio Flávio, aos 24 minutos do primeiro tempo, o goleiro Jerfesson defendeu a cobrança no canto esquerdo. A segunda oportunidade veio aos 27 da etapa final. O artilheiro paranista na temporada deu uma cavadinha e mandou a bola no travessão.

A intenção foi de preservar o Lúcio Flávio. Se você for lembrar do mesmo jogador que perdeu três pênaltis no mesmo jogo, você lembra do Palermo, do Boca Juniors. O Lúcio não tinha a necessidade de puxar esse fardo para ele. Se faz o gol é o herói, mas se perde, todo mundo ia falar sobre isso a vida inteira

Claudinei Oliveira, técnico do Parana

“O Lúcio não precisa disso [arriscar ficar marcado por perder três pênaltis no mesmo jogo]. Ele é o nosso artilheiro e tem a nossa confiança. Ele teve a personalidade de bater o segundo pênalti. Já tinha batido de cavadinha aqui e bateu contra o Atlético”, cita o Claudinei sobre a penalidade convertida pelo atacante contra o Rio Branco, no Paranaense, em que o camisa 9 também deu uma cavada na bola.

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Caso o Paraná vença o Atlético por um gol de diferença, domingo (24), pelo jogo de volta da semifinal do Estadual, na Vila Capenama, a vaga na final será decidida nos pênaltis. “Se o Lúcio Flávio tiver de bater contra o Atlético, ele vai bater”, garante o técnico.

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