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Romário conseguiu mais do que as assinaturas necessárias  para a CPI. | STRINGER/BRAZIL/REUTERS
Romário conseguiu mais do que as assinaturas necessárias para a CPI.| Foto: STRINGER/BRAZIL/REUTERS

O requerimento de criação de uma CPI no Senado para investigar crimes de corrupção envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi lido em plenário nesta quinta-feira (28). O ato significa que a comissão foi admitida e agora os líderes partidários devem indicar os senadores que integrarão o colegiado.

O senador Romário (PSB-RJ) é o autor do requerimento e recolheu 50 assinaturas para a instalação da comissão em menos de uma hora. São 23 a mais que o mínimo exigido. Na tarde desta quinta, ele voltou a criticar dirigentes da Fifa e da CBF em seu discurso. O ex-jogador afirmou que a prisão de dirigentes da Fifa na Suíça, na quarta-feira, foi um alento e disse esperar que outros dirigentes sejam presos.

“Espero que ele [Joseph Blatter, presidente da Fifa] seja preso antes de assumir um novo mandato”, afirmou Romário, mencionando a eleição que deve reconduzir Blatter ao cargo nesta sexta-feira. Romário disse que a corrupção também é regra no esporte no País. “O nome do Brasil está hoje ligado a tudo que há de pior em termos de corrupção esportiva.”

O senador disse esperar “uma verdadeira devassa” na CBF, que apelidou de “casa bandida do futebol”. Romário criticou o ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso quarta na Suíça a pedido da Justiça norte-americana, e estendeu as críticas ao atual dirigente, Marco Polo Del Nero, que assumiu a CBF neste ano. “Assim como o Marin, comprovadamente um ladrão, ainda temos que tirar outro câncer do futebol, o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero”, disse Romário da tribuna.

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