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 | Henry Milléo/Gazeta do Povo
| Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo

7 dias

Durou o anúncio do amistoso entre Grêmio Maringá e Boca Juniors, que seria dia 15/12. Segundo Aurélio Almeida, dono do Galo, o Boca pediu adiamento por temer uma onda de violência após o quebra-quebra no Couto. Os argentinos alegaram férias dos atletas.

A nossa retrospectiva

Fim de ano traz o obrigatório ritual da reflexão e da projeção. Reflexão sobre tudo o que foi feito nos 12 meses anteriores. Projeção daquilo que pode melhorar nos 12 seguintes. É seguindo essa lógica que a Gazeta do Povo Esportiva de hoje foi concebida. Uma edição especial, com o melhor e o pior de um ano de trabalho duro para quem cobre esporte.

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Quer uma prova da força do Operário e da paixão da sua torcida? Basta dar uma olhada para o número ao lado do título e a posição deste texto na página. Uma mobilização de torcedores do Fantasma colocou o retorno do clube à elite estadual como o fato mais importante do futebol paranaense em 2009. O feito tem grande relevância, é verdade. O Operário não disputa a Primeira Divisão desde 1996. Mesmo sem combinar acesso a título, o clube arrastou centenas de torcedores para as ruas de Ponta Grossa. Reação típica de uma torcida apaixonada.

O ano do supermando - 17% (foto 1)

O regulamento do Campeonato Paranaense de 2009 fez do futebol do estado piada nacional. O artigo nono claramente previa que o mando de campo no octogonal final fosse do time de melhor campanha na fase anterior. Uma dádiva para o primeiro colocado, que faria os sete jogos em casa. Um castigo para o oitavo, visitante e viajante da primeira à última rodada. Inicialmente, a Federação apelou para o ilusionismo. Quis fazer crer que havia margem para interpretação onde não havia. Até o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) deu respaldo à tese. Não colou. A causa foi parar no STJD, que mandou cumprir a norma, por mais absurda que fosse. Pagou o Paranavaí, que fixou-se em Curitiba para disputar a fase final e ainda teve seu material esportivo roubado. Pagou, principalmente, o futebol paranaense, que ficou com um regulamento desproporcional – e que já tem reprise assegurada para 2010.

De sola no preconceito - 8% (foto 2)

Daiane Moretti, Thaís Abatiá, Marina, Vantressa, Ana Paula. Em um ano de tristezas no futebol masculino, as meninas garantiram alguns dos poucos momentos de brilho do estado nos gramados. Com a penúria comum à modalidade, o Novo Mundo atropelou Pelotas e Atlético-MG. Realizou o sonho de enfrentar o Santos de Marta. O placar combinado de 11 a 0, porém, encerrou o conto de fadas. Sem calendário, o time pode nem voltar em 2010.

Timãozinho do barigui - 6% (foto 3)

A maioria corintiana no estado do Paraná, indicada em pesquisa encomendada pela Gazeta do Povo, ano passado, despertou a ideia na cabeça de Joel Malucelli. E em 2009, o J. Malucelli, nascido Malutrom, transformou-se em Corinthians Paranaense. A despedida foi promissora, como vice-campeão estadual. A estreia, nem tanto. O clube caiu logo na segunda fase da Série D e o sonho de elevar a média de público de cem para mil torcedores nem chegou perto de acontecer. Para 2010, Malucelli garante que, se não houver o retorno esperado, fecha o time. Ou, quem sabe, muda de nome.

Uma casa para dois - 5% (foto 4)

Recluso durante boa parte do ano, Mário Celso Petraglia reapareceu para causar polêmica. Em agosto, em entrevista à Revista Ideias, o ex-presidente do Atlético propôs a criação de um estádio único para Atlético e Coritiba. Ou, em suas palavras: "Eles vendem o Couto Pereira, pegam esse dinheiro e a gente termina a Arena. Quando um joga fora, o outro joga dentro; um joga sábado, o outro domingo. 70 datas por ano para viabilizar o estádio." A ideia sacudiu o futebol local, mas morreu na casca. Dirigentes e torcedores dos dois lados recusaram a hipótese de dividir o mesmo concreto armado.

Tubarão-sardinha - 2% (foto 5)

Eleito como possível salvação do Londrina, Peter Silva deixou o clube pela porta dos fundos e em situação calamitosa. Rebaixado no Campeonato Paranaense, o Tubarão fecha 2009 sob intervenção pública na sua administração. Para o ano que vem, além de ter calendário apenas a partir de maio, já sabe que não terá mais um de seus tradicionais redutos. O Vitorino Gonçalves Dias será leiloado pela prefeitura.

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