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 | Satiro Sodré/CBDA
| Foto: Satiro Sodré/CBDA

47 casos

Positivos de doping foram registrados no esporte brasileiro em 2009.

A nossa retrospectiva

Fim de ano traz o obrigatório ritual da reflexão e da projeção. Reflexão sobre tudo o que foi feito nos 12 meses anteriores. Projeção daquilo que pode melhorar nos 12 seguintes. É seguindo essa lógica que a Gazeta do Povo Esportiva de hoje foi concebida. Uma edição especial, com o melhor e o pior de um ano de trabalho duro para quem cobre esporte.

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A maior vitória na escolha de uma sede olímpica abriu a porta para a América do Sul do principal evento esportivo do planeta. Por 66 a 32, o Rio derrotou Madri no turno final de votação para definir a sede dos Jogos de 2016. Antes, Chicago (com Barack Obama presente) e Tóquio haviam ficado pelo caminho. A indicação colocou o Brasil como centro esportivo mundial na próxima década – dois anos antes, sediará a Copa do Mundo. A candidatura olímpica custou ao país US$ 150 milhões. De saída, a conta do evento é de R$ 28 bilhões. O desafio, no entanto, é construir o verdadeiro legado olímpico. (Foto 2)

Ave, Cesão - 40% (foto 1)

Vago desde a saída gradual de cena de Gustavo Kuerten, o posto de herói esportivo brasileiro conheceu um novo dono. Descoberto pelo grande público na Olimpíada de Pequim, César Cielo virou mito em 2009. No Mundial de Roma, arrebatou dois ouros olímpicos, nos 50 m e nos 100 m livre – na segunda, com direito a recorde mundial, 46s91. Ainda faltava a melhor marca nos 50 m. Lacuna preenchida no dia 18 de dezembro, na piscina do Pinheiros, em São Paulo. Cielo nadou em 20s91, transformou-se definitivamente no homem mais veloz das piscinas, registrou seu primeiro recorde após um período de treinamento no Brasil e provou que 2009 era definitivamente seu ano.

Deu positivo - 6% (foto 3)

Quarenta e sete casos positivos. De olímpicos a paraolímpicos. Dos visados ciclismo e atletismo ao vôlei de praia. De desconhecidos, como a fisioculturista Anne Becker, a campeões, como a ginasta Daiane dos Santos. Da droga social cocaína à "esportiva" eritropoietina. Jamais o esporte brasileiro teve tantos casos de doping em um ano. A justificativa é de que os exames passaram a ser mais rigorosos. O caso mais ruidoso foi o doping coletivo por EPO de cinco atletas da equipe Rede de Atletismo, às vésperas do Mundial de Berlim.

A nova era de ouro - 3% (foto 4)

O vôlei brasileiro deu mais uma prova do seu poder de renovação. Com poucos remanescentes do vice olímpico (Bruno, Giba, Murilo, Serginho e Rodrigão) e vários garotos, a seleção brasileira superou a Sérvia para conquistar o oitavo título da Liga Mundial. Em novembro, outro título, o da Copa dos Campeões. No feminino, as campeãs olímpicas ergueram pela oitava vez a taça do Grand Prix.

Novos tempos - 2% (foto 5)

Após 12 anos, o nome de Gerasime Bozikis saiu do topo do organograma da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). No dia em que concorreria ao quarto man­­dato, Grego retirou sua candidatura, jogando a entidade no colo de Carlos Nunes. Antes afastadas, Hortência (diretora de feminino) e Janeth (técnica da seleção sub-15) se reaproximaram da entidade. A seleção masculina venceu a Copa América – espera ter o pivô Nenê para o Mundial do ano que vem.

Esperança - 2% (foto 6)Thomaz Bellucci jogava na categoria 16 anos quando Ricardo Mello sagrou-se campeão do ATP de Delray Beach, nos EUA, em 2004. Cinco anos depois, coube a Belucci interromper um jejum iniciado após aquela conquista. O paulista, hoje aos 21 anos, foi campeão do Torneio de Gstaad, na Suíça, em agosto. Acabou com a incômoda marca e ganhou impulso para o resto do ano. O brasileiro fechou o ano como 36º do mundo, melhor posição de um brasileiro no ranking depois da aposentadoria de Gustavo Kuerten.

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