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Jogadores do Cruzeiro comemoram o título conquistado dentro do Mineirinho, com vitória de virada sobre o Sesi-SP, por 3 a 1. | Alexandre Arruda/CBV
Jogadores do Cruzeiro comemoram o título conquistado dentro do Mineirinho, com vitória de virada sobre o Sesi-SP, por 3 a 1.| Foto: Alexandre Arruda/CBV

O Cruzeiro venceu o Sesi por 3 sets a 1, com parciais de 21/25, 25/19, 27/25 e 25/19, neste domingo (12), em Belo Horizonte, e conquistou seu terceiro título da Superliga masculina de vôlei – o segundo consecutivo. A conquista é uma confirmação da hegemonia da equipe mineira no vôlei nacional. Além de já ter conquistado o título no ano passado, o Cruzeiro esteve presente nas últimas cinco finais do principal torneio de vôlei do Brasil. Sua primeira taça havia sido conquistada na temporada 2011/2012.

O ponteiro cubano Leal, com 21 pontos, e o oposto Wallace, com 17 acertos, foram as principais armas da equipe mineira nessa final. O time comandado pelo técnico argentino Marcelo Mendez fez a melhor campanha na fase de classificação da Superliga e, por isso, teve a vantagem de fazer a final do torneio, disputada em partida única, em sua casa: o Mineirinho.

Apesar disso, quem começou melhor a partida foi o Sesi. Forçando o saque e com eficiência no bloqueio, os visitantes seguraram o ímpeto dos anfitriões, que chegaram a esboçar reação nessa primeira parcial. Mesmo assim, deu Sesi: 25 a 21.

Na sequência, o segundo set foi marcado por duas decisões polêmicas da arbitragem a favor do Cruzeiro. A primeira quando, após um ataque mineiro, o árbitro de linha apontou bola fora. Após consultar o sistema eletrônico, implementado neste ano nas semifinais e finais da Superliga, o árbitro principal deu bola dentro para os donos da casa. A imagem da transmissão do canal SporTV mostrou no replay que a bola claramente havia quicado fora.

Mesmo assim, o equilíbrio entre as duas equipes prevalecia. Apesar do Cruzeiro ficar a maior parte do tempo na frente. No fim do set, novamente a arbitragem foi questionada. Após ataque do ponteiro Leal, os jogadores do Sesi reclamaram de invasão do jogador cruzeirense, mas o ponto foi confirmado. Os atletas das duas equipes discutiram e o líbero Serginho acabou sendo advertido com o cartão amarelo. Mais calmo, o Cruzeiro abriu vantagem e fechar o set em 25 a 19.

Na terceira etapa, o time paulista chegou a ter a chance de voltar a liderar a partida, liderando o placar por 24 a 21. Mas o bloqueio do Cruzeiro funcionou. Com seguidos ataques perdidos pelo Sesi e o apoio da maior parte dos 14.036 torcedores que lotaram o Mineirinho, o Cruzeiro virou para 27 a 25 na etapa e para 2 a 1 no jogo.

No quarto set, o central Éder, que estava apagado na partida, fez a diferença. Com um saque eficiente e boa participação nos bloqueios, se destacou no 25 a 19 que decretou o início da festa em Belo Horizonte.

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