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Henrique Rodrigues foi medalha de ouro nos 200 metros medley no Pan-Americano de Toronto. | Erich Schlegel/USA Today Sports
Henrique Rodrigues foi medalha de ouro nos 200 metros medley no Pan-Americano de Toronto.| Foto: Erich Schlegel/USA Today Sports

No próximo dia 5 de agosto, o curitibano Henrique Rodrigues entrará na piscina em Kazan, na Rússia, para enfrentar as eliminatórias dos 200 metros medley. No dia seguinte, se tudo der certo, estará nas finais da modalidade. E, a julgar pelo tempo que conseguiu nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, tem tudo para subir no pódio.

A crença nas boas chances no Mundial vem da participação histórica de Rodrigues no Canadá. Aos 24 anos, entrou na piscina para disputar os 200 metros medley ao lado do ídolo Thiago Pereira, veterano na competição. Na prova em que Thiago se tornou o maior medalhista da história dos Jogos Pan-Americanos, conquistando a prata e igualando o ginasta cubano Erick Lopez, com 22 pódios, Henrique foi o primeiro. “Ver o Thiago bater o recorde de maior medalhista dos Jogos Pan-Americanos foi muito bom. E ganhar dele nessa prova teve um gosto ainda melhor”, diz.

Clube Curitibano terá três representantes no Mundial Juvenil de natação

Três atletas do Clube Curitibano estarão representando o Brasil no Mundial Juvenil de Natação, em Singapura, que vai do dia 25 a 30 de agosto: Rafaela Trevisan Raurich, der 14 anos; Sarah Souza Marques, 17; e Henrique Painhas, 18. Além deles, o técnico Waldemyr Saldanha integrará a comissão técnica da seleção.

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Normalmente uma medalha no Pan, por si só, pode não indicar sucesso em outras provas, como o Mundial ou a Olimpíada. O que deixa Henrique em condições de disputar as primeiras posições no Mundial é a marca conseguida em Toronto. Com 1m57s06, fez o terceiro melhor tempo do mundo neste ano e ainda quebrou o recorde pan-americano.

“Estar no top 3 do mundo hoje não quer dizer que vou ganhar uma medalha”, afirma Henrique, com cautela. “Mas a ideia é estar brigando por uma, pois isso já coloca uma vantagem psicológica sobre os adversários. Sabem que eu estou bem e pronto pra nadar mais rápido que antes.”

O paranaense encara o Mundial de Kazan como um grande passo rumo aos Jogos Olímpicos. “Sei que para brigar por um pódio nas Olimpíadas eu preciso nadar ainda mais rápido e a meta é essa, estar no topo do mundo. A expectativa é boa e o foco no trabalho também, então podemos esperar e batalhar por grandes resultados.”

Além do ouro nos 200 metros medley, Henrique também levou o ouro no revezamento 4x200 metros livres. Ele já havia participado da conquista dos 4x100 metros livres no Pan de Guadalajara, no México, em 2011, além de conquistar um bronze nos 200 metros medley. Na Olimpíada de Londres, em 2012, ele chegou às semifinais dos 200 metros medley.

Colaborou: Getulio Xavier

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