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Sinal vermelho na Stock Car: denúncia de manipulação de resultados domina os bastidores antes da abertura da temporada. | Antônio More/Gazeta do Povo
Sinal vermelho na Stock Car: denúncia de manipulação de resultados domina os bastidores antes da abertura da temporada.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A última etapa da Stock Car no Autódromo Internacional de Curitiba, que será desativado em meados de julho, começará com um importante encontro entre os pilotos nesta quinta-feira (3) pela manhã – a corrida é no domingo (6), às 12h30.

No chamado briefing, será a primeira vez que todos os competidores da categoria se reunirão após a divulgação de conversas de comissários da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) que levantam fortes suspeitas sobre manipulação de resultados. Os três pilotos prejudicados, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, são Cacá Bueno, Thiago Camilo e Átila Abreu.

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“Os pilotos vão conversar muito. Vamos falar com pessoas da CBA, diretor de prova... Não adianta colocar panos quentes sobre o assunto. Queremos ver que tipo de atitude vão tomar daqui para frente”, cobra o piloto paranaense Julio Campos, 11.º colocado na temporada passada. Nessa terça (1.º), a CBA anunciou a criação de uma comissão para investigar o caso. O comissário técnico Clóvis Matsumoto e o auxiliar Paulo Ygor Dias, citados na matéria, foram afastados pela entidade. Antes mesmo do briefing, o escândalo deve dominar as conversas no autódromo. Nesta quarta (2), os carros já vão à pista para o treino de reconhecimento.

Para o curitibano Ricardo Zonta, os pilotos precisam parar de ser vistos como ‘empregados’ pela CBA. “Somos tratados como funcionários e não como parceiros. Tem coisa que eles têm de entender: somos profissionais e temos voz ativa”, diz.

Já o paranaense Thiago Marques, que não corre mais na Stock, lembra de um episódio em que pode ter sido prejudicado por esse suposto esquema. Em 2004, ele era companheiro de Cacá e foi desclassificado de uma prova por irregularidade detectada por Mastumoto. “Não sei se tentavam beneficiar alguém ou foi um lapso de covardia. Talvez não tenham noção do que isso representa na vida de um profissional”, diz Marques.

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