Campeão olímpico em 2012 e grande rival de Cesar Cielo no auge da carreira do brasileiro, o francês Florent Manaudou decidiu se dedicar a um novo esporte. Nesta terça-feira (27), o nadador de 25 anos surpreendeu ao anunciar que deixará as piscinas um pouco de lado para iniciar uma trajetória em outra modalidade, o handebol.
Manaudou revelou que pratica o handebol há 10 anos e que já iniciou os treinos no clube profissional Aix-en-Provence. O francês ainda explicou que tomou a decisão para “evitar continuar (na natação) sem prazer e pelas razões erradas”.
“Quero preservar e manter intacto o prazer, que tem sido meu motor principal durante estes oito anos (de natação). Por isso, eu decidi fazer um parênteses no meu triplo treinamento cotidiano (dois de natação e um de musculação)”, escreveu Manaudou em uma carta aberta.
Manaudou já explicou que não está abandonando por completo a natação e seguirá disputando algumas competições, como o Campeonato Francês interclubes em novembro, apenas decidiu diminuir a intensidade de seu trabalho. O nadador ainda esclareceu que esta decisão não é permanente e que pode retomar os treinamentos normalmente a qualquer momento.
O francês ficou com o ouro nos 50m livre nos Jogos de Londres, em 2012, quando Cesar Cielo, então atual campeão olímpico da prova, era considerado um dos grandes favoritos. Manaudou ainda conquistou quatro títulos mundiais e faturou duas medalhas de prata na Olimpíada do Rio, nos 50m livre e no revezamento 4x100m livre.
Agora, o nadador vai “dar o melhor e tentar achar uma fonte diferente de prazer” no handebol. Manaudou explicou que se inspirou nos casos dos norte-americanos Anthony Ervin e Michael Phelps, que deram pausas na carreira e conseguiram voltar a competir em alto nível. “Fiquei com a lição de vida dada por Anthony Ervin e sua volta vencedora e a gestão de carreira de Michael Phelps.”
-
Oposição articula coalizão para manter veto à criminalização de fake news eleitoral
-
Lula insulta a memória dos brasileiros assassinados pelo Hamas
-
Xi Jinping vem ao Brasil e espera destravar com Lula adesão do país à Nova Rota da Seda da China
-
Marx, Paulo Freire e Foucault: os autores mais citados em universidades do Brasil
Deixe sua opinião