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Cubanos protestando na Flórida, nos EUA, contra o regime comunista
Cubanos protestando na Flórida, nos EUA, contra o regime comunista| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

A ONG justiça J11 denunciou, nesta terça-feira (19), que pelo menos 10 pessoas foram presas arbitrariamente durante os protestos massivos do final de semana contra a ditadura de Miguel Díaz-Canel e a crise que assola a ilha.

Por meio de um comunicado, a organização informou sobre a prisão de manifestantes que participaram dos protestos na cidade de Bayam, no útlimo domingo (17). Duas das vítimas identificadas pela organização foram libertadas, enquanto a situação dos restantes detidos ainda não foi confirmada.

Um dos presos, Leandro Tamayo Tito, foi libertado após pagar uma multa de 3.000 pesos por “desordem pública”, embora tenha sido obrigado a deixar a província e retornar ao seu local de residência. Por outro lado, o estado de Raúl González, outro dos detidos, permanece desconhecido.

A ONG Cubalex também confirmou várias detenções violentas em Santiago, a segunda maior cidade do país, onde, além da forte presença policial, o regime de Canel utilizou o corte da internet como ferramenta para evitar a propagação das manifestações.

A população foi às ruas em um dos maiores protestos desde o de julho de 2011 para expressar descontentamento generalizado pelos prolongados cortes de energia e pela falta de alimentos, realidade vivenciada diariamente em Cuba há pelo menos três anos.

As condições precárias de vida dos cubanos provocou um êxodo histórico, que levou mais de 400 mil pessoas a migrarem para fora da ilha, principalmente para os EUA, nos últimos anos.

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