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Lee Jae-myung, Coreia do Sul
Lee Jae-myung em 2021, quando governador. Em evento em 2 de janeiro de 2024, ele foi ferido na jugular.| Foto: 경기도 뉴스포털/Wikimedia Commons

O líder do principal bloco de oposição da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, não corre risco de morte após ter sido esfaqueado no pescoço nesta terça-feira (2), informaram fontes da sua legenda, o liberal Partido Democrático, citadas pela agência de notícias Yonhap.

No entanto, existe a preocupação com a possibilidade de Lee, 59 anos, sofrer novas hemorragias, segundo as mesmas fontes.

Lee foi atacado às 10h27 (horário local, 22h27 de segunda-feira em Brasília), durante um evento com jornalistas no terreno que abrigará o novo aeroporto de Busan (cerca de 350 quilômetros a sudeste de Seul), quando um homem, usando uma coroa que dizia "Eu sou Lee Jae-myung", investiu contra o líder opositor e o esfaqueou no lado esquerdo do pescoço.

O homem cravou no pescoço de Lee um objeto que ainda não foi identificado e que teria entre 20 e 30 centímetros de comprimento, provocando uma incisão de aproximadamente um centímetro.

Lee desmaiou instantaneamente e membros de seu partido se apressaram para estancar o sangramento antes de a ambulância chegar e o levar ao Hospital Universitário Nacional de Pusan.

O autor do ataque, um homem de entre 60 e 70 anos, foi detido no local, mas ainda não revelou a motivação das suas ações, segundo a polícia distrital de Gangseo, em Busan.

Depois de receber atendimento de emergência em Busan, Lee foi transferido de helicóptero para a capital para ser submetido a uma cirurgia no Hospital Universitário Nacional de Seul devido aos danos significativos sofridos na jugular.

O estado de saúde de Lee representa um novo desafio para o Partido Democrático antes das eleições legislativas do próximo mês de abril.

Nas últimas semanas, surgiram dúvidas sobre se Lee conseguiria chegar às eleições como líder da oposição diante da pressão interna que exigia sua renúncia devido às investigações em andamento sobre seu suposto envolvimento em esquemas de corrupção quando era prefeito da cidade de Seongnam, ​nos arredores de Seul, e governador de Gyeonggi, a província mais populosa do país.

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