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O ditador norte-coreano, Kim Jong Un, durante uma visita oficial à Rússia, em novembro do ano passado
O ditador norte-coreano, Kim Jong Un, durante uma visita oficial à Rússia, em novembro do ano passado| Foto: EFE/EPA/ARTEM GEODAKYAN/SPUTNIK/KREMLIN /

A Coreia do Norte enviou uma delegação liderada pelo ministro das Relações Econômicas Externas, Yun Jong Ho, ao Irã, nesta semana, indicando que Pyongyang busca firmar novos acordos com o país persa.

O anúncio foi feito pela agência estatal norte-coreana KCNA, por meio de um curto comunicado, nesta quarta-feira (24), sem detalhes sobre o que seria tratado no encontro diplomático.

A visita ocorre em meio à crescente parceria militar do regime comunista de Kim Jon-Un com a Rússia, nos últimos meses, o que gera uma série de especulações sobre uma possível ampliação de acordos na mesma área com Teerã.

Irã e Rússia mantêm laços militares e políticos há muitos anos, inclusive, segundo investigações da Coreia do Sul, Moscou estaria utilizando drones iranianos na invasão à Ucrânia.

O analista do Instituto Coreano para a Unificação Nacional Hong Min explicou em entrevista à agência AFP que os regimes de Teerã e Pyongyang são aliados de longa data, desde a década de 1980, quando firmaram programas de cooperação armamentista.

Na análise de Min, assim como a Coreia do Norte forneceu armas a Moscou, poderia fazer o mesmo com o Irã em troca de petróleo e assistência financeira, principalmente em meio às novas sanções que o país persa recebeu da União Europeia, nesta semana.

A possibilidade de expansão dessa parceria entre ditaduras gera preocupações no Ocidente, visto que o regime de Teerã poderia utilizar as armas norte-coreanas em um eventual confronto direto com Israel.

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