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A capital paraguaia acordou com cara de feriado nesta sexta-feira, dia em que o futuro do presidente Fernando Lugo será definido.

No centro de Assunção, de ruas sempre cheias em dias úteis, poucas pessoas circulam pelas calçadas e muitas lojas estão fechadas, diante do receio de que um impeachment contra o presidente seja o estopim de confrontos entre apoiadores de Lugo e policiais pela cidade.

Na maior parte das escolas, as aulas foram canceladas e os ônibus não tem circulado normalmente. "Minha mulher não conseguia encontrar um ônibus para ir ao trabalho hoje de manhã. As empresas estão colocando poucos veículos para circular com medo de eles serem depredados se houver confusão", disse o paraguaio Alberto Garay, que mora em um bairro próximo ao aeroporto.

Nas ruas que levam ao Congresso e à Praça da Democracia, onde estão em "vigília" desde ontem manifestantes pró-Lugo, já há barreiras policiais proibindo a circulação de carros.

Há nitidamente um reforço policial nas ruas, com membros da polícia nacional ajudando, inclusive, a controlar as barreiras no trânsito.

Já se pode ver também vários ônibus fretados para trazer campesinos para a capital, mas ainda há a expectativa que cheguem muito mais até a tarde, quando o presidente apresentará sua defesa no Congresso e a decisão do Senado será anunciada por voltas das 16h30 (17h30 no Brasil).

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