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Projeto de lei na Romênia pretende descriminalizar crimes cometidos por políticos que roubam até 44 mil euros. | ANDREI PUNGOVSCHI/AFP
Projeto de lei na Romênia pretende descriminalizar crimes cometidos por políticos que roubam até 44 mil euros.| Foto: ANDREI PUNGOVSCHI/AFP

Milhares de romenos foram às ruas domingo (12) em várias cidades pelo 13º dia consecutivo para exigir a renúncia do governo, acusado de querer sabotar a luta contra a corrupção. Aos gritos de “ladrões” e “renúncia”, mais de 30 mil pessoas se reuniram em frente à sede do governo da Romênia, na capital Bucareste. Os manifestantes formaram uma gigantesca bandeira romena.

“Queremos dar cartão vermelho para o governo. A renúncia do ministro da Justiça [Florin Iordache] não é suficiente, depois do que tentaram fazer”, disse o empresário Adrian Tofan, de 33 anos, que participou dos protestos deste domingo.

Sem precedentes desde a queda do comunismo, o governo social-democrata romeno enfrenta as piores manifestações no país desde a queda do comunismo, após a adoção de um controverso decreto que descriminaliza atos de corrupção envolvendo menos de 44 mil euros.

Apesar da suspensão do decreto e da renúncia do ministro da Justiça, as manifestações continuaram.

Segundo a imprensa local, além dos 30 mil manifestantes em Bucareste, outras 20 mil pessoas participaram de protestos similares em diferentes cidades do interior do país.

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