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Foto feita em fevereiro de 2014 no campo de refugiados de Yarmouk, em Damasco | Youssef Badawi/Efe
Foto feita em fevereiro de 2014 no campo de refugiados de Yarmouk, em Damasco| Foto: Youssef Badawi/Efe

Militantes do Estado Islâmico dominaram nesta quarta-feira (1º) a maior parte do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, no primeiro avanço conhecido da milícia radical sobre Damasco, capital da Síria. Segundo ativistas sírios e membros do governo palestino, os extremistas chegaram ao local no início da manhã, vindo do bairro vizinho de Hajar al-Aswad, com apoio de desertores da Frente al-Nusra, a filial síria da rede terrorista Al Qaeda.

Em seguida, entraram em confronto com a brigada palestina Aknaf Beit al-Maqdis e o Exército Livre Sírio, que fazem parte do grupo de rebeldes moderados que combatem contra o regime de Bashar al-Assad. Em entrevista à rede de tevê BBC, o embaixador da Autoridade Nacional Palestina em Damasco, Anwar Abdulhadi, disse que o Estado Islâmico avançou até a área do Hospital Palestino, principal unidade de saúde do campo de refugiados.

O ataque da facção radical ocorre dias após um acordo entre o regime sírio e a ONU (Organização das Nações Unidas) para tentar melhorar a crise humanitária no campo, que atualmente abriga cerca de 18 mil palestinos. Além da dificuldade de acesso a alimentos e medicamentos, os prédios da região foram destruídos na guerra civil. Yarmouk fica a 8 km da mesquita dos Omíadas, no centro de Damasco, e a 16 km do palácio presidencial sírio.

Em comunicado, a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (Unrwa, sigla em inglês) pediu o fim dos combates para evitar uma nova onda de deslocamentos e para que seja mantido o fluxo de ajuda humanitária à região.

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