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Resolução para transformar Palestina em Estado-membro de pleno direito na ONU naufragou com veto americano no Conselho de Segurança
Resolução para transformar Palestina em Estado-membro de pleno direito na ONU naufragou com veto americano no Conselho de Segurança| Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

Como haviam adiantado, os Estados Unidos votaram nesta quinta-feira (18) contra uma proposta de resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas para admitir a Palestina como um Estado-membro de pleno direito na ONU.

O voto americano inviabiliza a resolução, porque os Estados Unidos têm poder de veto por serem um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (ao lado de Reino Unido, França, Rússia e China).

Na votação desta quinta-feira em Nova York, foram 12 votos favoráveis à resolução no colegiado, o voto contrário americano e duas abstenções. A proposta, apresentada pela Argélia, mudaria o status palestino, que desde 2012 é um Estado observador não membro das Nações Unidas.

Mais cedo, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Vedant Padel, havia adiantado que os Estados Unidos votariam contra a proposta, por considerá-la “uma ação prematura”, “mesmo com a melhor das intenções”.

Por sua vez, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, disse no Conselho de Segurança que o simples fato da admissão palestina como Estado-membro de pleno direito ser considerada é “imoral” e que ela “recompensaria os apoiadores e perpetradores” dos atentados de 7 de outubro, praticados pelo grupo terrorista palestino Hamas.

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