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Antony Blinken em Riade nesta segunda-feira (29)
Antony Blinken em Riade nesta segunda-feira (29)| Foto: EFE/EPA/Deepu Das

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu nesta segunda-feira (29) que o grupo terrorista Hamas aceite “rapidamente” a proposta de trégua descrita por ele como “extraordinariamente generosa” de Israel.

“Eles têm que decidir e têm que decidir rapidamente”, disse Blinken durante um encontro do Fórum Econômico Mundial (FEM) em Riade, capital da Arábia Saudita.

Para o secretário americano, a única coisa que “separa o povo de Gaza” de uma trégua é a decisão do Hamas.

Segundo fontes ouvidas pela agência Reuters, a proposta de trégua de Israel feita ao Hamas neste final de semana inclui uma pausa de 40 dias nos combates em Gaza em troca da libertação de pelo menos 33 reféns israelenses. Antes, conforme noticiou a agência, Israel queria a libertação de 40 reféns. Também haveria a libertação de um número ainda indefinido de palestinos que cumprem penas em prisões israelenses.

David Cameron, chanceler do Reino Unido, que estava em Riade, também descreveu a proposta de trégua feita neste final de semana por Israel como “generosa” e pediu para que o grupo terrorista palestino concorde com os termos. O chanceler britânico afirmou que “toda a pressão e atenção do mundo” deveriam estar voltadas para o Hamas, como uma forma de “incentivá-los” a aceitar o acordo.

Segundo o jornal israelense The Times of Israel, o acordo de trégua proposto por Israel também conta com uma “segunda fase”, que seria posta em prática após a libertação dos 33 reféns do Hamas, que seriam compostos por mulheres, crianças e idosos, e dos prisioneiros palestinos. Essa fase consistiria em um “período de calma sustentada”, que funcionária como uma resposta de Israel à exigência do Hamas por um “cessar-fogo permanente”.

Enquanto Israel aguarda a resposta do Hamas à proposta de trégua, a mídia israelense relatou que uma delegação do país viajará ao Cairo, capital do Egito, para continuar trabalhando em novas “vias diplomáticas” para a resolução do conflito.

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