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O presidente Joe Biden acrescentou a China à lista depois que a lei americana foi alterada para incluir países que fabricam produtos químicos usados na produção de drogas sintéticas
O presidente Joe Biden acrescentou a China à lista depois que a lei americana foi alterada para incluir países que fabricam produtos químicos usados na produção de drogas sintéticas| Foto: EFE/EPA/Chris Kleponis

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, incluiu nesta sexta-feira (15) a China na lista do governo americano de principais países produtores ou de trânsito de drogas do mundo, devido à fabricação de precursores químicos do fentanil, um poderoso opioide sintético.

Em um memorando ao Congresso, Biden também acusou a Bolívia e a Venezuela de não cumprirem suas obrigações internacionais de combate ao tráfico de drogas e ressaltou que a produção de cocaína na Colômbia continua muito alta.

A lista dos EUA de principais países produtores ou de trânsito de narcóticos neste ano inclui Afeganistão, Bahamas, Belize, Bolívia, China, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Índia, Jamaica, Laos, México, Mianmar, Nicarágua, Paquistão, Panamá, Peru e Venezuela.

O presidente dos EUA tem que apresentar essa lista ao Congresso todos os anos para determinar o orçamento dedicado ao combate ao tráfico de drogas.

Biden acrescentou a China à lista depois que a lei foi alterada para incluir países que fabricam produtos químicos usados na produção de drogas sintéticas.

“Os Estados Unidos pedem fortemente à China e a outros países que são fabricantes desses produtos químicos que fortaleçam as cadeias de suprimentos e evitem o tráfico”, disse ele no documento.

De acordo com Washington, os cartéis mexicanos fabricam fentanil por meio de produtos cosméticos comprados legalmente na China e depois o traficam para os EUA, onde ocorre a pior crise de opioides da história.

No memorando, Biden incluiu novamente Bolívia, Venezuela e Mianmar na lista de países que não cumpriram suas obrigações no ano passado com os acordos internacionais antidrogas.

No entanto, ele classificou os programas antidrogas dos EUA para esses países como “vitais”, a fim de evitar que o Congresso corte seus orçamentos.

Biden pediu ao governo de Luis Arce, na Bolívia, que tome medidas para “reduzir as plantações ilícitas de coca que continuam a exceder os limites legais estabelecidos na legislação boliviana”.

Em contrapartida, o presidente retirou o Afeganistão dessa categoria, depois que o regime talibã fez “progressos” na redução do cultivo de papoula, que é usada para produzir heroína.

Embora a Colômbia não tenha sido listada entre os países que não cumpriram suas obrigações, Biden advertiu que “o cultivo ilícito de coca e a produção de cocaína permanecem em níveis historicamente altos”.

Por esse motivo, ele cobrou o governo de Gustavo Petro a “priorizar os esforços para expandir sua presença nas regiões produtoras de coca e alcançar um progresso sustentável contra as organizações criminosas”.

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