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A ativista sueca Greta Thunberg, de 20 anos, enfrenta novo julgamento em seu país por detenção em setembro em protesto  contra o uso de combustíveis fósseis
A ativista sueca Greta Thunberg, de 20 anos, enfrenta novo julgamento em seu país por detenção em setembro em protesto contra o uso de combustíveis fósseis| Foto: EFE/Manuel Moncada

A ativista ambiental Greta Thunberg, de 20 anos, foi detida nesta terça-feira (17) pela polícia enquanto participava de um protesto em Londres contra companhias energéticas e de combustíveis fósseis, segundo os organizadores da manifestação.

A organização Fossil Free London, que convocou o protesto em Park Lane, ao lado do Hyde Park, denunciou a detenção na sua conta na rede social X, (ex-Twitter): “Greta Thunberg acaba de ser detida”.

À agência espanhola EFE, a Polícia Metropolitana não confirmou a detenção da ativista sueca, no entanto, imagens publicadas em diversas redes sociais mostram como os agentes levam Greta para a parte traseira de uma viatura policial.

A jovem participou cedo de uma manifestação contra as operações das companhias energéticas que defendem os combustíveis fósseis.

Mais de 100 ativistas reunidos pela Fossil Free London participaram do evento.

Em declarações à imprensa, a ativista apelou à “erradicação” dos benefícios econômicos gerados pelas indústrias de combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que denunciou como “pessoas em todo o mundo estão morrendo e sofrendo pelas consequências da crise causada por estas indústrias”.

“Durante décadas ficou claro que esta indústria está muito consciente das consequências dos seus modelos de negócio e, mesmo assim, não faz nada”, afirmou Greta.

Segundo a agência EFE, agentes da Polícia Metropolitana de Londres (Met) efetuaram diversas detenções de ativistas que participavam do protesto.

Essa é a terceira vez em poucos meses que a jovem é detida por autoridades. Outros episódios ocorreram em julho e setembro deste ano.

Uma das detenções causou sua condenação perante um tribunal sueco.

Ela já foi sentenciada a pagar uma multa de 1500 coroas suecas (equivalente a R$ 1.145 na cotação atual) por não deixar o local de uma manifestação, organizada pela ONG ambientalista Ta Tillbaka Framtiden, que aconteceu no porto de Malmö, localizado em seu país natal, em junho. (Com agência EFE)

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