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Vladimir Putin e Kim Jong-un, juntos na Rússia, em setembro de 2023.
Vladimir Putin e Kim Jong-un, juntos na Rússia, em setembro de 2023.| Foto: EFE-EPA FILE/MIKHAIL METZEL/SPUTNIK/KREMLIN POOL MANDATORY

Na última quinta-feira (28), a Rússia usou o poder de veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com um painel de especialistas que tem monitorado os esforços da Coreia do Norte para escapar de sanções sobre o seu programa nuclear. A aliança contraria um interesse histórico que unia o país europeu aos Estados Unidos ao longo de décadas.

Antes, as críticas sobradas da Rússia ao programa nuclear do país asiático, chegaram a nomeá-lo de "ameaça à segurança global". Agora, entretanto, de acordo com a análise feita pelo jornal americano "The New York Times", a mudança comportamental evidencia como a Rússia está fornecendo combustível e outros bens à Coreia do Norte, provavelmente, segundo a análise, em troca dos projéteis de artilharia e mísseis que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está enviando para a Rússia usar contra a Ucrânia.

De acordo com Robert Einhorn, funcionário do Departamento de Estado durante o governo Obama , trata-se de uma "mudança notável" de comportamento por parte do país chefiado por Vladimir Putin. "“Na maior parte do período pós-Guerra Fria, os Estados Unidos, a Rússia e a China foram parceiros na abordagem dos desafios da proliferação, especialmente com a Coreia do Norte e o Irã", destacou Einhorn.

Segundo a análise, a Rússia ajuda a Coreia do Norte a fugir das sanções e não se preocupa em pressionar o Irã a desacelerar sua acumulação de urânio enriquecido, o passo crítico necessário se o país algum dia decidir construir armas nucleares.

O Departamento de Estado americano denunciou a decisão da Rússia, dizendo que o país havia “cinicamente minado a paz e a segurança internacionais”.

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