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María Corina Machado agradeceu aos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Colômbia, Gustavo Petro; e França, Emmanuel Macron.
María Corina Machado agradeceu aos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Colômbia, Gustavo Petro; e França, Emmanuel Macron.| Foto: Miguel Gutiérrez/EFE

A líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, expressou sua gratidão nesta sexta-feira (29) aos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Colômbia, Gustavo Petro; e França, Emmanuel Macron, pela posição adotada em relação às eleições presidenciais, que estão marcadas para o dia 28 de julho no país.

Os três chefes de Estado manifestaram preocupação com a impossibilidade do principal bloco de oposição ao regime de Nicolás Maduro, não conseguir registrar a candidatura de Corina Yoris, após a própria Machado, que venceu as primárias, também ser impedida de concorrer.

"Agradeço aos presidentes @EmmanuelMacron, @LulaOficial e @petrogustavo por suas posições nas últimas horas que reafirmam que nossa luta é justa e democrática", postou Machado no X (ex-Twitter).

A antichavista pediu aos "líderes democráticos do mundo" que se unam para exigir que a ditadura de Nicolás Maduro permita que Yoris seja candidata da principal coalizão de oposição da Venezuela, a Plataforma Unitária Democrática (PUD).

"Ficou claro que não há razões políticas ou legais que impeçam Corina Yoris de ser candidata e que sua exclusão, assim como a minha, nega a possibilidade de eleições livres e justas", acrescentou.

Machado, inabilitada para exercer cargos eletivos, cedeu a candidatura a Yoris, que também não pôde ser registrada pela PUD.

"Apelamos a todos os líderes democráticos do mundo para que apoiem a plena implementação do Acordo de Barbados, assinado há apenas alguns meses, para a realização de eleições livres e justas na Venezuela", declarou a líder da oposição.

Na quinta-feira (28), Lula e Macron disseram que os impedimentos para o registro da candidatura de oposição de Yoris na Venezuela são "graves". Ao lado de Macron, que estava em visita oficial ao Brasil, Lula disse a jornalistas no Palácio do Planalto que o fato de Yoris não ter conseguido se registrar como candidata é algo que não tem explicação "política ou legal".

O governo colombiano também expressou preocupação com as dificuldades da oposição venezuelana em registrar suas candidaturas para as eleições presidenciais de 28 de julho.

"A Colômbia expressa sua preocupação com os recentes acontecimentos ocorridos durante o registro de algumas candidaturas presidenciais, particularmente no que diz respeito às dificuldades enfrentadas pelos setores majoritários da oposição, como a PUD e o Movimento Vamos Venezuela (VV), entre outros", afirmou em nota o Ministério das Relações Exteriores do país.

Embaixador da Venezuela pede reunião com Lula

Após Lula ter declarado que a situação da eleição na Venezuela é “grave”, o embaixador do país no Brasil, Manuel Vadell, acionou o Itamaraty para marcar uma reunião e tentar acalmar os ânimos. Ainda não há uma data para a visita do embaixador venezuelano ao Palácio do Planalto, nem se Lula estará presente. O encontro deve ser conduzido pelo assessor especial da presidência da República Celso Amorim.

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