Curitiba Filho de um empresário de origem italiana e um dos mais poderosos da Argentina, Maurício Macri é presidente do Boca Juniors e herdeiro de um império na América do Sul. Francisco Macri, seu pai, comandou durante a década de 1990, época áurea das privatizações na Argentina, um conglomerado no valor de US$ 5 bilhões. Após a crise em 2001, o faturamento caiu, mas o grupo manteve-se como um dos principais do país. Hoje, estima-se que todas suas empresas estejam avaliadas em US$ 1,5 bilhão.
"A família fez fortunas com contratos com o Estado, nos anos 90. Eles participaram das privatizações e ganharam várias contas", diz Matias Muraca, professor de Sociologia Política da Universidade Nacional de General Sarmiento.
O grupo Macri também tem negócios no Brasil e inclusive no Paraná. A Rodovia das Cataratas, empresa concessionária que atua entre Guarapuava e Foz do Iguaçu, faz parte das empresas da família. A empresa de gerenciamento ambiental que funciona em São Paulo, a Qualix, e a construtura Civilia, são os outros dois empreendimentos dos Macri no país. O grupo também foi dono do frigorífico Chapecó, que faliu em 2005.
Sobre a candidatura do filho para a prefeitura de Buenos Aires, Francisco disse que até pais e filhos podem divergir sobre negócios e política. Na Argentina, especialistas acreditam que o afastamento de Francisco da campanha do filho é apenas uma jogada política. (BB)
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Deixe sua opinião