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Policiais no local do crime em Celaya, onde uma candidata a prefeita e um candidato a vereador foram mortos na segunda-feira (1º)
Policiais no local do crime em Celaya, onde uma candidata a prefeita e um candidato a vereador foram mortos na segunda-feira (1º)| Foto: EFE/Luis Ramírez

O México chegou à triste marca de 24 candidatos assassinados durante a campanha para as eleições nacionais, estaduais e municipais que serão realizadas em 2 de junho.

No caso mais recente, Bertha Gisela Gaytán Gutiérrez, candidata a prefeita na cidade de Celaya (estado de Guanajuato) pelo partido Morena, o mesmo do presidente Andrés Manuel López Obrador, foi morta a tiros na segunda-feira (1º) junto com Adrián Guerrero, candidato a vereador.

“É um dia triste, porque ontem foi assassinada a candidata à prefeitura de Celaya. Estes acontecimentos são muito lamentáveis, há pessoas que estão lutando para fazer valer a democracia, que estão na rua mostrando a cara, lutando pelos outros, e dói muito isso acontecer”, disse Obrador na sua coletiva de imprensa nesta terça-feira (2).

Guanajuato, o estado onde os dois candidatos foram mortos, é o estado mais violento do México, com mais de 3 mil assassinatos em 2023, na grande maioria relacionados a disputas dos cartéis de tráfico de drogas.

A Secretaria Nacional de Segurança e Proteção ao Cidadão informou que as autoridades do México receberam por enquanto 108 pedidos de proteção de candidatos para as eleições deste ano. Destas solicitações, 86 foram atendidas, 12 estão em análise e dez foram recusadas.

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