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Delegacia que foi alvo de ataque de dissidentes das Farc em Morales, matando dois policiais e deixando outros três feridos
Delegacia que foi alvo de ataque de dissidentes das Farc em Morales, matando dois policiais e deixando outros três feridos| Foto: EFE/Ernesto Guzmán

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, demitiu nesta segunda-feira (20) o comandante do Exército, general Luis Mauricio Ospina, em meio a uma crise de segurança no sudoeste do país, onde vários atentados deixaram nesta segunda-feira dois mortos e nove feridos.

O Ministério da Defesa informou em comunicado que o general aposentado Luis Emilio Cardozo Santamaría, que tem mais de 35 anos de experiência no Exército, “voltará à instituição para assumir essa importante posição”.

“O governo nacional está confiante de que a vasta experiência e a liderança do general Cardozo Santamaría serão fundamentais para continuar a fortalecer a segurança e a defesa da nação”, acrescentou o comunicado.

A mudança ocorre em um momento em que os ataques do Estado-Maior Central (EMC), principal grupo dissidente das Farc, se intensificaram nessa região do país, onde, em março, o governo suspendeu o cessar-fogo bilateral nos departamentos de Nariño, Valle del Cauca e Cauca, devido à violência do grupo armado contra povos indígenas e forças de segurança.

Um dos ataques de hoje foi realizado por supostos guerrilheiros do EMC contra a delegacia de polícia em Morales (Cauca), onde dois policiais morreram e outros três ficaram feridos. Uma moto-bomba foi detonada na cidade de Jamundí (Valle del Cauca), ferindo seis pessoas.

Por esse motivo, o Exército colombiano intensificou suas operações ofensivas nessa região, que se tornou um dos obstáculos nas negociações de paz entre o governo e o EMC.

O diálogo está paralisado desde que o EMC se dividiu em dois, e o governo deixou fora da mesa de negociações os dissidentes do sudoeste do país, que são os grupos mais violentos e os que cometem mais ataques.

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