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A ponte Francis Scott Key desabou parcialmente depois que um navio de carga colidiu com ela em Baltimore, Maryland, nesta terça-feira (26)
A ponte Francis Scott Key desabou parcialmente depois que um navio de carga colidiu com ela em Baltimore, Maryland, nesta terça-feira (26)| Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O Departamento de Polícia do estado de Maryland comunicou que as seis pessoas que desapareceram após o colapso da ponte em Baltimore, nesta terça-feira (26), provavelmente estão mortas. As buscas pelos corpos foram suspensas durante a noite e devem ser retomadas na manhã de quarta-feira (27).

A empresa Brawner Builders, para a qual trabalhavam as seis pessoas desaparecidas após o desabamento da ponte Francis Scott Key, também os declarou mortos, disse um alto executivo da companhia à rede de televisão NBC News.

O acidente ocorreu por volta da 1h30 desta terça-feira (horário local, 2h30 de Brasília), quando o cargueiro Dali deixou o porto de Baltimore, colidiu com um pilar da ponte e causou seu colapso.

Antes do impacto, a tripulação do navio emitiu um alerta de que estava à deriva, permitindo que as autoridades fechassem o tráfego na ponte e evitassem uma tragédia maior. Ao menos oito trabalhadores envolvidos na obra da ponte caíram nas águas turvas do rio, dois dos quais foram resgatados.

Após horas de busca, Jeffrey Pritzker, vice-presidente executivo da Brawner Builders, disse à NBC News que os seis desaparecidos devem estar mortos.

O Ministério das Relações Exteriores da Guatemala anunciou em um comunicado que entre as vítimas estão dois cidadãos do país, de 26 e 35 anos, que faziam parte de um grupo que consertava o asfalto da pista da ponte no momento do acidente. Entre os desaparecidos também está o hondurenho Maynor Sauzo, segundo informou a família dele à NBC News.

O porto teve as atividades suspensas, e apenas o carregamento e descarregamento de caminhões é permitido. A área também está bloqueada para o tráfego e para a imprensa, que só pode chegar a cerca de 1,6 km de distância. A causa do impacto ainda está sendo investigada pelas autoridades.

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